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Frio sem chuva não preocupa o campo

Última chuva expressiva registrada na região foi no dia 28 de junho


O frio voltou com tudo neste início de semana e o que chama a atenção é que ele veio sem a presença de chuva. A quebra do bloqueio atmosférico, depois de quase 20 dias de veranico, com temperaturas muito perto dos 30ºC, foi provocada pelo avanço de uma massa de ar polar vinda da Argentina e que deve seguir sobre a Região Sul do Brasil até o fim desta semana.

O frio mais intenso no oeste do Paraná, segundo o Simepar (Sistema Meteorológico do Paraná), deve ser sentido nesta terça-feira e na sexta-feira desta semana. Em algumas cidades da região como Cascavel, Guaraniaçu e Palotina, a mínima nesses dias pode chegar aos 4ºC e a máxima não passa dos 17ºC, mas não há risco de geadas. Amanhã e depois a variação nos termômetros deve ser de 5ºC a 15ºC.

Não há previsão de chuva para a região nos próximos dias. Há uma possibilidade, pequena, de registro de cinco milímetros no sábado. Isso fará com que as temperaturas voltem a subir gradativamente, segundo o Simepar, na próxima semana.

A última chuva expressiva registrada na região foi no dia 28 de junho, com média de 26 milímetros, e no dia 27, com média de nove milímetros. Depois disso mais nenhuma gota caiu do céu.

Se essa secura começa a ficar crítica para a saúde, apesar de domingo e ontem a umidade relativa do ar ter sido bastante elevada, para o campo ela é benéfica neste momento.

Segundo a economista do Deral (Departamento de Economia Rural) da Seab em Cascavel Jovir Esser, a falta de umidade não prejudica em nada as lavouras de trigo. Aliás, essas condições são até benéficas para o desenvolvimento das lavouras que estão neste momento com 95% em desenvolvimento vegetativo e 5% em floração. “O frio também não preocupa as lavouras de trigo nesse estágio”, completa a economista.

O tempo seco também é propício para a colheita do milho safrinha, que começa a se intensificar a partir de agora. Em todo o oeste são 730 mil hectares cultivados com o grão e se espera colher em torno de 4 milhões de toneladas. A previsão inicial era de 5 milhões de toneladas, mas uma quebra de 20% foi provocada pela falta de chuva nos meses de abril e maio.

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