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Preço do tabaco segue indefinido para a Safra 2018/2019

Preço do tabaco para a Safra 2018/19 segue sem definição


Após dois dias de negociações com seis empresas fumageiras, o preço do tabaco para a Safra 2018/19 segue sem definição. O motivo foi a incompatibilidade dos custos de produção identificados pelas empresas e pelas entidades representativas dos produtores rurais.

A reunião ocorreu na sede da Federação dos Trabalhadores Rurais de Santa Catarina (Fetaesc), em São José, na Grande Florianópolis e reuniu representantes da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), das Federações de Agricultura dos Estados de Santa Catarina, Paraná e Rio Grande do Sul (Faesc, Faep e Farsul) e das Federações dos Trabalhadores Rurais também dos três Estados (Fetaesc, Fetaep e Fetag).

O representante da Faesc na Câmara Setorial do Tabaco e presidente do Sindicato Rural de Irineópolis Francisco Eraldo Konkol, comentou o descontentamento da classe representativa com o resultado. 'Das seis empresas, apenas uma não nos apresentou proposta de preço, mas mesmo assim as que apresentaram não atingiram o esperado pela categoria. Nós, enquanto representantes dos produtores rurais, vamos lutar por um preço justo e de acordo coma realidade dos custos de produção. Nosso papel é defender os direitos da nossa classe e fazer cumprir com as regras de Lei de Integração', salientou.

Segundo Konkol, o levantamento dos custos de produção feito pelas empresas está abaixo da realidade vivenciada nas propriedades rurais. 'A expectativa é de que na próxima reunião, na segunda quinzena de janeiro, possamos encontrar um preço justo e condizente. Nossa luta em favor dos produtores rurais não vai cessar. Queremos que o percentual de reajuste (lucratividade do produtor) seja o mesmo para todas as empresas', ressaltou, dizendo que os valores propostos não podem ser divulgados em decorrência de acordo de sigilo entre as partes envolvidas.

O presidente da Afubra, Benício Albano Werner, reforçou as informações sobre as especificações do tipo de tabaco que o mercado comprador exige. 'Os compradores querem um tabaco maduro, da cor mais alaranjada. Alertamos os produtores para adequar o seu plantio e cura da planta à essa exigência para garantir uma melhor qualidade e preço', afirmou.

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