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Empresa se compromete a comprar a estimativa

Safra de tabaco sofreu com estiagem e pandemia de Covid-19


Foto: Marcel Oliveira

Nesta semana nossa reportagem tratou dos problemas enfrentados pelos fumicultores para escoar a safra. Além dos baixos preços praticados, muitas empresas estariam se negando a levar a estimativa de quilos de tabaco assumida em contrato com o produtor.

VEJA: produtores temem não conseguir vender a safra de tabaco

O Portal Agrolink procurou as maiores indústrias fumageiras e obteve retorno somente da Souza Cruz. Por meio de sua assessoria de imprensa, a empresa ressaltou que este é um ano difícil para a atividade que foi impactada pelas perdas climáticas, pela paralisação da indústria por cerca de 15 dias devido a pandemia o que gerou atraso na comercialização e pela crise financeira. A nota diz o seguinte: “a Souza Cruz está em contato direto com as entidades representativas dos produtores e não irá se manifestar publicamente quanto às negociações da compra de tabaco. A empresa informa, ainda, que mantém seu compromisso de comprar 100% do volume contratado”.

O Sindicato das Indústrias de Tabaco (Sinditabaco) disse não poder se manifestar sobre o assunto por não participar do processo de contrato nem da comercialização do produto. Conforme a Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), cerca de 93% da produção do ciclo 2019/20 nos três estados do Sul já foi comercializada. O volume representa 601.702 toneladas das 646.991 toneladas estimadas. A comercialização deve seguir até meados de agosto mas algumas empresas menores encerram as atividades nesta quarta-feira (15).


 

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