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Capacitação da Souza Cruz tem profissionais de sete países

Curso de cinco semanas apresenta o tabaco do cultivo até a finalização do processo industrial para a fabricação dos cigarros


Há três anos a British American Tobacco (BAT) elegeu o Brasil e a Souza Cruz como os detentores da excelência na produção do tabaco utilizado pela empresa ao redor do mundo. Por conta disso, a companhia passou a investir em formação de seus funcionários, transformando o ciclo do tabaco e seu processamento em conteúdos do BAT Leaf Academy, curso de formação prática e unificação de processos da multinacional.

De acordo com o gerente de Desenvolvimento Humano da Souza Cruz, Simon Yeo, a realização do curso surgiu a partir de uma necessidade de dar acesso a todo o conhecimento sobre o tabaco aos profissionais de outras partes do mundo. “Nós organizamos o curso em três módulos. Os participantes conhecem o plantio, da manipulação da semente até o desenvolvimento da planta. É apresentado também o processamento da usina e, por fim, a combinação de tabaco que resulta no produto”, explica.

Para produção e processamento, são duas semanas de aula. A conferência da composição do cigarro ocorre em uma semana, fechando o ciclo. Nesta edição do Leaf Academy, funcionários de sete países onde a BAT tem operações participam do curso.

Mujahid Hussain Turi veio do Paquistão. Na terra dele, produzir tabaco é desafiador, especialmente no que se refere ao clima e à própria cultura mais fechada, característica do Oriente Médio. “A diversidade de culturas e pessoas da Souza Cruz chama a atenção, assim como o tamanho da fábrica e da estrutura aqui do Brasil”, explica.

Quem também integra a turma de Turi é a fluminense Tatiana Moraes. Na companhia há 13 anos, ela, que é engenheira agrônoma, trocou o Rio de Janeiro por Santa Cruz para acompanhar de perto o processamento do tabaco. “Vir para cá me trouxe uma experiência muito rica. Eu não sou consumidora do cigarro, mas consigo sentir a sensação do produto”, avalia.

Alunos irão a campo semana que vem

A última fase do treinamento na Souza Cruz aproxima os profissionais da BAT da produção de tabaco no Brasil. Durante duas semanas, os participantes do curso irão percorrer lavouras da região, de Santa Catarina e Paraná. “São tipos de tabaco diferentes, ciclos de plantio que divergem também, como o clima nos estados produtores. Com isso será possível apresentar todos os ciclos da planta”, reforça Simon Yeo.

São 18 unidades da BAT espalhadas pelo mundo que fornecem matéria-prima para todo o grupo. Representantes de Estados Unidos, México, Croácia, Paquistão, Chile, Bangladesh, Índia, África do Sul, Brasil e Reino Unido, todos de países fornecedores, participam do treinamento. Juntas, as 18 operações internacionais respondem por 70% do tabaco que chega às 45 fábricas de cigarro da BAT em 42 países.

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