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Programa de cultivo de grãos e pastagens é renovado no Paraná

Ocorreu nesta a assinatura do termo de cooperação técnica para a continuidade do Programa Milho, Feijão e Pastagens após a colheita do tabaco


Ocorreu nesta terça-feira, 11 de dezembro, a assinatura do termo de cooperação técnica para a continuidade, no Paraná, do Programa Milho, Feijão e Pastagens após a colheita do tabaco. O ato ocorreu na sede da Secretaria do Estado da Agricultura e do Abastecimento (Seab), com a participação de representantes dos parceiros: Sindicato Interestadual da Indústria do Tabaco (SindiTabaco), Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Seab, Federação da Agricultura do Estado do Paraná (Faep), Federação dos Trabalhadores Rurais Agricultores Familiares do Estado do Paraná (Fetaep) e Instituto Paranaense de Assistência Técnica e Extensão Rural (Emater).

Na ocasião, o presidente do SindiTabaco, Iro Schünke, lembrou que o programa de fomento à diversificação apresenta vantagens para os produtores, como melhor utilização dos recursos da propriedade e, consequentemente, incremento na renda auferida pelo produtor. Ele também enfatizou que as parcerias com outras entidades e com o governo paranaense são importantes para maximizar os resultados do programa e atingir o objetivo de agregação de renda através da segunda colheita anual, com a semeadura de grãos e pastagens após a colheita do tabaco. Por sua vez, o secretário paranaense da Agricultura e do Abastecimento, George Hiraiwa, destacou a importância da assinatura do convênio entre as entidades.

O presidente da Fetaep, Ademir Mueller, acrescentou que o Programa Milho, Feijão e Pastagens proporciona equilíbrio na produção da economia familiar e renda ao produtor rural. O presidente da Faep, Ágide Meneguette comentou que é importante a parceria da entidade com o setor do tabaco. E o vice-presidente da Afubra, Marco Antonio Dornelles, disse que o programa é importante para o produtor de tabaco por ser uma diversificação que proporciona renda. Estiveram presentes também o diretor-presidente do Instituto Emater, Richard Golba; o diretor técnico do Instituto Emater, Paulo Cesar Hidalgo; o vice-presidente da Fetaep, Marcos Junior Brambilla; o diretor geral da Seab, Francisco Carlos Simioni; e o chefe do Departamento de Economia Rural da Seab, Marcelo Garrido Moreira.

Os levantamentos realizados pelo SindiTabaco mostraram que em 2018, no Paraná, foram cultivados, na resteva do tabaco, 11.273 hectares de milho e 8.185 hectares de feijão. Com produtividade média do milho estimada em 7,8 toneladas por hectare, o volume chegou a 87.929 toneladas e, com preço médio de R$ 485,00 por tonelada, o total da safrinha paranaense foi estimada em R$ 42,2 milhões. Em relação ao feijão, com produtividade estimada em 2 toneladas por hectare e safra de 16.370 toneladas ao preço médio de R$ 1.830 por tonelada, a safra foi estimada em R$ 29,9 milhões. Além disso, 10 mil hectares foram utilizados para pastagens e 6.044 hectares plantados com soja, com possibilidade de rendimento de R$ 22,9 milhões. O Paraná possui 29.840 produtores de tabaco, que na safra 2017/2018 produziram 137.254 toneladas de tabaco.

Resultados gerais do programa

O levantamento das estimativas de renda do Programa Milho, Feijão e Pastagens nas regiões produtoras do Sul do País mostrou que, em 2018, o cultivo na resteva do tabaco rendeu em torno de R$ 550 milhões aos produtores. Foram cultivados 110.948 hectares de milho e 17.377 hectares de feijão, com expectativa de rendimento de R$ 414,2 milhões para o milho e R$ 68,3 milhões para o feijão. Os produtores de tabaco cultivam também outros grãos após a colheita, com destaque para a soja que rendeu em torno de R$ 67,5 milhões nos 18.364 hectares plantados. Em relação às pastagens, o levantamento apontou que foram 40.391 hectares nos três estados sul-brasileiros.

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