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Produtores paranaenses são premiados pela qualidade leiteira

Capal concede reconhecimento a nove de seus cooperados por apresentarem os melhores valores para Contagem de Células Somáticas e Contagem Bacteriana Total


A Capal Cooperativa Agroindustrial premiou os produtores do norte pioneiro do Paraná que apresentaram melhor qualidade de leite. Os cooperados que conquistaram as primeiras colocações obtiveram os menores índices na Contagem de Células Somáticas (CCS) e na Contagem Bacteriana Total (CBT), critérios fundamentais para um leite de qualidade, já que níveis baixos de CCS indicam produção oriunda de um rebanho saudável, em especial saúde de glândula mamária. Já valores baixos para CBT está associado a um adequado manejo de ordenha que provavelmente, durante seu processo, seguiu princípios básicos de higiene e armazenagem adequados.

Foram nove cooperados que receberam certificados na unidade da Capal no município de Joaquim Távora, divididos entre os que produzem até 400, de 400 a 600 e mais de 600 litros de leite por dia. A cooperada Erica Shimizu foi a primeira colocada na categoria até 400 litros, seguida por Marcio Giovannetti e Mario Kumagai; Diniz de Azevedo venceu na categoria de 400 a 600 litros, seguido de Gilson Zanetti e Silvio Garcia. Na última categoria, acima de 600 litros, o melhor foi João Cuenca da Silva, com Nivaldo do Nascimento e Paulo Watanabe, em segundo e terceiro lugares, respectivamente.

Os participantes são do grupo de produtores que integram o convênio da Capal com o Laticínio Jussara, que possui uma unidade de recebimento em Santo Antônio da Platina (PR), mas matriz em Patrocínio Paulista (SP). Ao todo, concorreram 30 cooperados, que tiveram sua produção verificada entre outubro de 2017 e outubro deste ano, com análises de leite realizadas mensalmente. “Optamos por realizar a premiação apenas utilizando os valores para CCS e CTB para obter uma avaliação mais justa. Sabemos que os níveis de gordura e proteína também são de extrema importância quando se fala em qualidade do leite, no entanto, um dos fatores que está diretamente ligado a esses dois indicadores é a genética”, explica Marcelo Henrique Nunes, nutricionista animal da Capal. “Os rebanhos avaliados eram compostos por diferentes raças e alguns por animais oriundos do cruzamento entre elas. Não seria justo comparar o leite de um rebanho composto por vacas da raça Jersey, conhecidas por produzir um leite com altos teores de gordura e proteína, com um rebanho de vacas holandesas, por exemplo, que produzem um leite com menos teor de sólidos”, reforça Nunes.

Na prática, os cooperados que produzem um leite com melhor qualidade já recebem um “prêmio”, pois sua produção é remunerada de acordo com uma tabela de bonificação. “No entanto, acreditamos que a realização desse evento, que teve como intuito a confraternização e a premiação dos que produziram o melhor leite ao longo de um ano, de alguma forma, além de criar um espírito de competição saudável, mostra que eles estão sendo reconhecidos pelo excelente trabalho, dedicação e esmero com que se dedicam a produção desse importante alimento, presente todos os dias nas nossas mesas”, conclui.

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