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RN: 20 municípios são reconhecidos livre de mosca da fruta

Expectativa é que a ampliação da área oportunize a expansão de negócios e renda


Foto: Pixabay

O Rio Grande do Norte recebeu a validação do Ministério da Agricultura para 20 municípios reconhecidos como área livre da mosca das frutas (Anastrepha grandis). O estabelecimento e reconhecimento oficial de uma ALP é condição essencial para que os produtos brasileiros acessem mercados internacionais para os quais a praga está ausente e apresenta importância econômica.  

Os municípios que agora fazem parte da área livre são: Mossoró, Tibau, Grossos, Areia Branca, Serra do Mel, Baraúna, Assú, Afonso Bezerra, Alto do Rodrigues, Ipanguassu, Porto do Mangue, Upanema, Apodi, Gov. Dix-Sept Rosado, Felipe Guerra, Caraúbas, Macau, Pendências, Jandaíra e Pedro Avelino. 

Um dos principais benefícios desse status é a ampliação das exportações de melão do estado. “Além dos programas de exportação já em curso para o Mercosul, América do Norte e China, outros países do eixo asiático já demonstraram interesse”, comemora o superintendente Federal de Agricultura no RN, Roberto Carlos Razera Papa.

O Brasil é o terceiro produtor mundial de frutas, com produção anual em torno de 40 milhões de toneladas, sendo que somente cerca de 3% dessa produção é exportada. Em maio deste ano, o Mapa publicou a Portaria nº 305, que reconhece a expansão da área livre da praga mosca das frutas nos estados do Ceará e Rio Grande do Norte. 

A Área Livre da Praga da mosca das frutas foi reconhecida pelos EUA na década de 90 com apenas dois municípios do RN, Mossoró e Apodi. Em 2008, se expandiu para 13 municípios do RN e sete no Ceará. Atualmente, é reconhecida pelos EUA, Chile, Argentina, Uruguai e China, com importantes programas de exportação de melão e melancia. 

Também há a expectativa que essa expansão de área livre vai permitir aos produtores de frutas tropicais do Rio Grande do Norte exportarem mais, gerarem mais empregos, distribuírem mais renda e reduzir a pobreza do semiárido nordestino, principalmente na região de Mossoró e da Chapada do Apodi. 

O inseto em questão produz grandes danos para diversas espécies de frutíferas e vegetais. Segundo o Agrolink Fito as larvas penetram no interior dos frutos destruindo a polpa, deixando um orifício que propicia a entrada de microrganismos indesejáveis que causam o apodrecimento e uma posterior destruição parcial ou total dos mesmos, comprometendo assim a comercialização do produto.

 

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