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Emater/RS-Ascar incentiva investimentos na cadeia produtiva do feijão no Alto Uruguai

Emater/RS-Ascar promoveu um intercâmbio para troca de experiências entre a Cocel, a Cecafes e a Coopercontestado


Foto: Pixabay

Visando fortalecer a cadeia produtiva do feijão na região do Alto Uruguai, a Emater/RS-Ascar, através do Escritório Regional de Erechim, promoveu um intercâmbio para troca de experiências entre a Cooperativa de Agricultores Familiares de Marcelino Ramos (Cocel), a Cooperativa Central de Comercialização da Agricultura Familiar de Economia Solidária (Cecafes) e a Coopercontestado, de Fraiburgo, em Santa Catariana. Na visita à cooperativa catarinense, realizada na terça-feira (13/04), mantendo os protocolos sanitários no combate à Covid-19, o grupo conheceu as instalações, infraestrutura e experiência, fluxo de produção, estratégia de mercado que podem contribuir para a instalação na região do Alto Uruguai de uma agroindústria de processamento e envase de feijão preto e demais grãos. As duas cooperativas estão se organizando no sentido de montar uma unidade processadora de feijão. Para isso, estão analisando locais para investir, conhecendo o processo e levantando os equipamentos necessários.

Participaram o presidente da Cocel, Jair Oldoni, o colaborador da Cecafes, Maicon Rorig, os extensionistas da Emater/RS-Ascar, engenheiro agrônomo Carlos Alberto Angonese (Escritório Regional de Erechim), e Antonio Pandolfo (Escritório Municipal de Marcelino Ramos).

De acordo com o extensionista da Emater/RS-Ascar Carlos Angonese, a região do Alto Uruguai já foi grande produtora de feijão e contava com várias linhas de beneficiamento e envase do grão. "Com o passar do tempo, a área de cultivo do feijão foi reduzindo e os empreendimentos que envasavam o feijão foram fechados e a região perdeu o protagonismo no cenário nacional na produção deste importante alimento", recorda Angonese.

O presidente da Cocel, Jair Antonio Oldoni, destaca a relevância de as cooperativas qualificarem o processo produtivo e, neste caso, a estratégia de secagem, armazenagem e beneficiamento de feijão, a fim de ampliar o atendimento da demanda estabelecida pelo mercado institucional de alimentos. "Para isso, o apoio e a orientação da Emater foram determinantes para a tomada de decisão em implantar a unidade de processamento de grãos", comenta Oldoni.

A Cooperativa de Agricultores Familiares de Marcelino Ramos (Cocel) atua no fortalecimento de cadeias produtivas relevantes para a sustentabilidade da agricultura regional e participa da rede de cooperativas implementada por meio da Cooperativa Central de Comercialização da Agricultura Familiar de Economia Solidária (Cecafes). Neste sentido, também se busca a organização da produção a fim de ampliar o atendimento dos mercados institucionais que demandam alimentos produzidos pelos agricultores familiares da Cocel e da Cecafes.

O grupo aproveitou o momento para verificar equipamentos alternativos disponíveis no mercado e avançar nas discussões em relação à elaboração de um projeto de recepção e secagem do feijão, visando ter a melhor matéria-prima para a indústria. Neste sentido Angonese destaca que no projeto a ser implantado pela Cocel, a secagem dos grãos será a partir de ar natural ou projeto silo-secador que deve ser elaborado pela Emater/RS Ascar visando preservar a qualidade dos grãos no mais alto nível.

As cooperativas Cocel e Cecafes são beneficiárias do Programa de Extensão Cooperativa - PEC/RS, da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), e do Programa Mais Gestão, da Agência Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural (Anater), ambos executados pela Emater/RS-Ascar, por meio das Unidades de Cooperativismo. Os referidos programas objetivam o aprimoramento da gestão dos empreendimentos (cooperativas) nos aspectos da governança, finanças e custos, produção e comercialização.

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