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Gaúchos lideram produção de tabaco, mas investem em diversificação de culturas

Os três estados do Sul produzem 97% da safra, o equivalente a 691.613 toneladas


O Rio Grande do Sul lidera o ranking nacional de produção de tabaco. Mesmo diante deste cenário, fumicultores apostam no incentivo à diversificação de culturas para se manterem ativos nas suas propriedades rurais. Como o tabaco produzido em solo gaúcho é utilizado para a fabricação de cigarros, e o consumo vem diminuindo em média de 2% e 3% em número de fumantes, a diversificação de culturas e de atividades paralelas são alternativas aos fumicultores. "Porém, a falta de recursos, e o fato de outras culturas não oferecerem garantia de mercado e logística adequada, faz com que o produtor se retraia, com receio de comprometer sua lucratividade e permanência no meio rural", explica o presidente da Associação dos Fumicultores do Brasil (Afubra), Benício Werner.

A estimativa para a safra 2018/2019 é de 712.664 toneladas contra 707.034 toneladas da safra anterior, o que representa um pequeno acréscimo de 0,8%, conforme dados da Afubra. "Até abril foram comercializados 40% da safra 2018/19. A tendência, contudo, considerando oferta e demanda, é de que a produção brasileira deverá ser de, no máximo, de 680 mil toneladas", explica o presidente.

A participação dos três estados do Sul na produção brasileira é de 691.613 toneladas, o que representa 97% do total produzido. Aos demais estados cabe somente 3%. No ranking da produção brasileira, o destaque é para o Rio Grande do Sul, com produção de 326.907 toneladas (45,9%). Em segundo, aparece Santa Catarina, com 224.618 toneladas (31,5%) e, em terceiro, o Paraná, com 135.505 (19%). A produção dos demais estados, com destaque para Bahia e Alagoas, é de 21.051 toneladas.

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