Clima atrasa colheita de pêssegos no Rio Grande do Sul
Preços do pêssego variam entre regiões do estado
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O Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar nesta quinta-feira (13) aponta que a colheita de pêssego segue atrasada na região administrativa de Caxias do Sul. Técnicos explicam que “as temperaturas amenas atrasaram a maturação em cerca de uma semana”. As variedades BRS Kampai e PS 25399 estão em colheita, enquanto a variedade Chimarrita começa a ser retirada dos pomares. Os frutos apresentam calibre médio devido à baixa insolação, mas as plantas mantêm bom vigor. A produção abastece o mercado local e outros estados, sobretudo do Sudeste, e o preço nas feiras varia entre R$ 4,00 e R$ 8,00 por quilo.
Na região de Pelotas, a colheita das cultivares mais precoces foi iniciada. A Emater informa que os produtores “seguem realizando tratamentos preventivos contra doenças”, com destaque para a podridão-parda. Também monitoram a população de mosca-das-frutas e aplicam iscas tóxicas. A indústria de conservas estabeleceu o preço da fruta em R$ 2,10 por quilo para o tipo I e R$ 1,85 para o tipo II, valores que, segundo o informativo, “não agradaram os produtores”.
Em Soledade, começou a colheita de variedades medianas, que têm maior aceitação no mercado. As demais cultivares estão em formação de frutos ou pré-maturação, enquanto segue o manejo de broca-dos-ponteiros e os tratamentos contra podridão-parda nas variedades precoces.
Na região de Santa Rosa, as variedades precoces já foram colhidas, com parte da produção destinada ao consumo familiar e ao preparo de doces e geleias. Alguns produtores comercializam a fruta entre R$ 4,00 e R$ 5,00 por quilo. As cultivares mais tardias apresentam incidência de mosca-das-frutas e podridão-parda, mesmo com os tratamentos aplicados. O informativo ressalta que a falta de raleio reduziu o calibre dos frutos, o que deve direcionar a produção ao processamento.