Cultivo de mandioca mantém bom ritmo
Podridão afeta parte das lavouras de mandioca
Foto: Canva
O Informativo Conjuntural divulgado nesta quinta-feira (13) pela Emater/RS-Ascar indicou que as lavouras de mandioca no Rio Grande do Sul apresentam bom desenvolvimento, com variação de condições entre as regiões administrativas.
Na região de Santa Rosa, o cultivo está implantado e tem evoluído de forma adequada devido às condições climáticas favoráveis. “Os agricultores realizam o controle de ervas daninhas e a adubação em cobertura com nitrogênio e potássio”, informou o boletim. Entretanto, os plantios de segundo ano e as áreas com drenagem insuficiente apresentam casos de podridão e veios necróticos que comprometem a qualidade do produto. O preço da mandioca descascada e congelada é de R$ 7,50 o quilo, mesmo valor da mandioca com casca vendida diretamente ao consumidor, enquanto o produto descascado pode variar de R$ 8,00 a R$ 12,00 o quilo.
Na região de Lajeado, o relatório destacou que cerca de 10% da produção ainda está na lavoura aguardando colheita. “As áreas plantadas em setembro apresentam desenvolvimento adequado, e foram iniciados os tratos culturais”, apontou o informativo. O documento também registrou que houve redução na área plantada, e que a podridão tem sido a principal doença a afetar a cultura. O preço da caixa de 20 quilos de aipim com casca varia entre R$ 30,00 e R$ 35,00.
Já na região de Soledade, os produtores mantêm o ritmo das capinas mecânicas e intensificam o controle de pragas. “Tem sido necessário o manejo de formigas, e há presença de lagartas da mandioca, mas sem danos expressivos”, observou a Emater/RS-Ascar.