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RS exige que curso de aplicador de agrotóxico seja presencial

Mesmo diante da oferta de cursos on-line Seapdr decide que eles não têm validade


Foto: Pixabay

O assunto agrotóxicos continua em alta no Rio Grande do Sul. Na semana passada um levantamento realizado pela Secretaria da Agricultura, Pecuária e Desenvolvimento Rural (Seapdr), constatou deriva do herbicida hormonal 2,4-D em 87,13% das amostras na safra atual. Por isso o órgão fechou o cerco para minimizar os problemas para as outras culturas. Além de um cadastro onde produtores de culturas sensíveis possam relatar as perdas, o curso de aplicador, requisito para se cadastrar na Seapdr, deve ser feito de forma presencial.

A decisão partiu de uma reunião nesta quarta-feira (27), com o Ministério Público Estadual e entidades representativas do setor agropecuário. Conforme o chefe da Divisão de Insumos e Serviços Agropecuários da Seapdr, Rafael Friedrich de Lima, os treinamentos oferecidos a distância, de forma on-line, não têm validade para efeitos da Instrução Normativa 06/2019. “A secretaria não reconhece porque a Instrução Normativa prevê que estes cursos devem oferecer tanto a parte teórica quanto a prática. O produtor vai acabar pagando por um curso que o Estado não vai reconhecer”, alerta.

O documento também constatou a baixa adesão dos produtores e comerciantes de agrotóxicos aos cadastros de declaração de compra e de aplicação de herbicidas hormonais, abaixo de 30%.

* Com informações da Seapdr

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