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RS: entidades avaliam liberação de fundo para ações de fomento

Convênio, que liberou R$ 12 milhões, tem por objetivo ajudar na realização de iniciativas voltadas ao setor


Foto: Marcel Oliveira

Depois de mais de um ano de espera, enfim é assinada a liberação do Fundo de Desenvolvimento da Vitivinicultura (Fundovitis) que passa a ser gerido pela União Brasileira de Vitivinicultura (Uvibra), formado por membros da Uvibra, Federação das Cooperativas Vinícolas do Rio Grande do Sul (Fecovinho), a Associação Gaúcha de Vinicultores (Agavi) e a Comissão Interestadual da Uva. Os R$ 12 milhões, referente ao fundo de 2018, serão utilizados na promoção do vinho nacional em 12 meses.

A assinatura foi realizada na semana passada. O termo de colaboração do convênio tem o propósito de realizar ações para a manutenção e promoção do setor vitivinícola por meio de metas que irão atuar em consonância com a Política Vitivinícola do Rio Grande do Sul. "Claro que esta notícia era muito aguardada pelo setor, mas ao invés de comemorar precisamos trabalhar com foco e recuperar o tempo perdido. Criamos o Consevitis já prevendo a participação e representatividade de todas as partes envolvidas no setor, descentralizando e democratizando a operação. Assim, vinícolas, cooperativas e produtores de uva farão parte das decisões dos rumos da vitivinicultura", destaca o presidente da Uvibra, Deunir Argenta.

Os recursos do Fundovitis vêm de uma taxa paga pelas vinícolas sobre a aquisição das uvas. Do valor pago, 50% retorna para o setor, através de um repasse do governo do Estado, podendo ser utilizado na promoção do vinho com o propósito de aumentar o consumo da bebida no país, contribuindo para o desenvolvimento de toda a cadeia produtiva da uva e do vinho.

Os oito integrantes do Consevitis vêm se reunindo periodicamente, seguindo instruções do Estado para avaliar de que forma esses valores podem ser investidos. O coordenador do conselho é o diretor executivo da Fecovinho, Hélio Marchioro, que tem o desafio de conduzir este trabalho gerindo os recursos que estavam depositados em fundo próprio desde 2019, em conta separada do caixa único estadual. O dinheiro estava parado em razão de apontamentos do Tribunal de Contas do Estado (TCE) relativo ao período de 2012 a 2016.

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