Agroallianz lança Predecessor®, herbicida inovador para controle de plantas daninhas
Controle eficaz de até 15 espécies e 25% menos perdas

Atualmente, o produtor de soja no Brasil enfrenta significativas dificuldades de controle de várias espécies de plantas daninhas durante o ciclo produtivo das culturas. Estas plantas infestantes competem por espaço, água, nutrientes e energia luminosa do sol, limitando a disponibilidade destes substratos ao pleno desenvolvimento das lavouras. Além destes pontos de competição mencionados, existe ainda uma interação de alelopatia que inibe a germinação das sementes e estabelecimento de stand de plantio planejado.
Ou seja, a matocompetição interfere diretamente no desenvolvimento das plantas e na operacionalidade de colheita, atuando negativamente no potencial produtivo das culturas, explica Renato Menezes, engenheiro agrônomo e Gerente Técnico da Agroallianz.
O impacto é grande no bolso, em perdas e em gastos. De acordo com a Embrapa, o custo médio de controle de plantas daninhas na soja é de R$ 120 por hectare. Em cenários de infestações mistas de buva e capim-amargoso, o aumento pode chegar a 222%, elevando para R$ 386 por hectare. Para piorar este cenário, muitas espécies têm se tornado cada vez mais difíceis de se manejar, devido à resistência que tem criado a alguns herbicidas e também ao aumento da capacidade de adaptação a diferentes sistemas de cultivo. E, infelizmente, não há uma única região de incidência, esta competição causa dor de cabeça aos sojicultores de todos os estados produtores.
Disponibilizando uma nova “arma” para melhorar os níveis de controle e ajudar a combater 15 espécies de ervas daninhas na dessecação, pré e pós emergência das plantas daninhas, a Agroallianz, lança o herbicida Predecessor®. Este possui uma formulação exclusiva no mercado brasileiro com combinação de três moléculas, Imazetapir, Diclosulam e Flumioxazin. “Os ativos atuam interrompendo a síntese de aminoácidos e de clorofila elevam a produção de formas ativas de oxigênio (ROS), interrompendo o funcionamento celular das ervas daninhas”, ressalta Renato Menezes.
A novidade marca a entrada da companhia no mercado de químicos, que até então disponibilizava em seu portfólio adjuvantes e tecnologias especiais para nutrição de plantas. “A aprovação do herbicida pelo MAPA foi prioritária, o ministério age assim em processos, especialmente de agrotóxicos, que atendam a critérios específicos, como o controle de pragas urgentes que ameaçam a agricultura”, confidencia Thiago Pedroso, engenheiro agrônomo e diretor geral da empresa no Brasil.
Resultados na prática
Em um estudo a pedido da Agroallianz e realizado pela Instituição de Pesquisa 3M, avaliou-se a eficácia de herbicidas pré-emergentes no controle das espécies Euphorbia heterophylla, Raphanus sativus e Digitaria insularis, 42 dias após a aplicação em área destinada à soja, em Ponta Grossa – PR. A aplicação com Predecessor® teve desempenho melhor que as testemunhas, especialmente para o capim-amargoso. O lançamento demonstrou excelente controle (>88%) das três espécies testadas. “Ou seja, a integração de ativos com diferentes mecanismos de ação melhora o espectro e a eficácia do controle em pré-emergência”, explica Renato Menezes, Gerente Técnico da Agroallianz.
Em outra pesquisa, também realizada pela 3M na mesma cidade, avaliou-se a eficácia de herbicidas aplicados em pós-emergência no controle da Bidens pilosa (Picão-preto), Ipomoea grandifolia (Corda-de-viola) e Commelina benghalensis (Trapoeraba). Os resultados mostraram que a aplicação com Predecessor® foi altamente eficaz no controle de plantas daninhas de folha larga, com eficácia superior a 87% para todas as espécies.
No mesmo estudo, com relação a produtividade da soja, o ensaio concluiu que a testemunha produziu 639 Kg/ha a menos que a área com uso do Predecessor®, ou seja, uma redução de 25,9% na produtividade, evidenciando o forte impacto negativo das plantas daninhas no desenvolvimento da lavoura.
A Agroallianz traz em seu propósito fazer a melhor entrega de valor para que cada hectare de terra seja uma fonte de prosperidade para o produtor, para o meio ambiente e a sociedade. Thiago Pedroso reforça que a companhia lançará nos próximos anos produtos que reforçam esta mensagem, não apenas no portfólio de defensivos agrícolas, mas também nas soluções de adjuvantes, bioestimulantes e nutrição. “Estamos muito confiantes nas tecnologias que compõem nosso portfólio e como elas contribuem para o dia a dia do produtor brasileiro, bem como garantir que cheguem ao campo” menciona. A empresa é o resultado da aliança entre a multinacional alemã DVA e a Coopercitrus.