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Bastão facilita o manejo das pastagens

O bastão forrageiro mede a altura ideal das plantas para o pastejo


Foto: Divulgação Epagri

A Empresa de Pesquisa Agropecuária de Santa Catarina (Epagri), através do Centro de Pesquisa para Agricultura Familiar, desenvolveu um bastão forrageiro que mede a altura ideal das plantas para o pastejo. O objeto também tem informações sobre diversas espécies forrageiras, facilitando a decisão sobre a entrada e a saída dos animais da área para uma elevada produção de pasto.

A ideia surgiu após extensionistas constatarem que os limitadores produtivos mais frequentes nas propriedades são os erros de manejo nas pastagens e a grande variação de espécies forrageiras que são utilizadas pelos produtores.

Para a confecção do bastão, foi feito um levantamento de dados publicados pelas unidades de pesquisa da Epagri e também na literatura científica. “Além dos dados próprios, utilizamos 39 artigos científicos e duas teses de doutorado para a obtenção dos valores de altura que estão no bastão”, diz o pesquisador Felipe Jochims.

O bastão é um instrumento simples e lembra um semáforo com as cores verde, amarelo e vermelho indicando as alturas ideais. A faixa amarela indica que a altura ideal de manejo foi ultrapassada. A altura dessa linha significa redução da qualidade da pastagem e aumento da dificuldade dos animais para comer. O verde é a faixa de altura indicada para pastejo. Quando o pasto está na altura da linha vermelha, significa que não deve ser usado, pois o resíduo está muito baixo, com poucas folhas, e vai prejudicar o rebrote e a estabilidade das plantas.

As alturas de manejo levam em consideração características fisiológicas das plantas, quantidade de folhas novas, capacidade de interceptar radiação solar (para fazer fotossíntese), velocidade de ingestão de pasto pelos animais e o equilíbrio entre o crescimento do pasto e o volume que o animal retira da planta.

Para definir o momento de entrada dos animais na pastagem, a medida deve ser feita em, pelo menos, seis pontos do potreiro. Quanto maior for a área, maior será a quantidade de pontos medidos. O instrumento serve para bovinocultura de leite e de corte, ovinocultura e até para manejo de pastagens em regime de cortes (para produção de feno, por exemplo).

Também traz as orientações para as espécies cultivadas mais importantes em Santa Catarina: catarina-gigante (missioneira-gigante), tifton 85, 68 e jiggs, hemártria, estrela-africana, capim-áries e aruana, principais cultivares de braquiárias, capim-elefante-pioneiro, capim-elefante-anão-Kurumi e as anuais de inverno aveia e azevém.

* com informações da Epagri

 

 

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