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SC: agricultores fazem oficina sobre milho de polinização aberta

Além de proteger o solo, as plantas de cobertura servem de alimento para macro e microrganismos


Foto: Eliza Maliszewski

Agricultores, lideranças e técnicos do Sul Catarinense participaram de uma oficina no município de Morro da Fumaça sobre milho variedade de polinização aberta (VPA) desenvolvido pela Epagri.  O evento foi realizado no dia 6 de novembro em uma Unidade de Referência Técnica (URT) implantada na propriedade da família Formanski, comunidade Linha Torrens.

Em uma área de 7 mil metros quadrados, o milho foi semeado na primavera sobre a aveia, que foi semeada no inverno para servir de adubo verde.  Foram semeados três cultivares de Milho VPA da Epagri: SCS 155 Catarina, SCS 154 Fortuna e SCS 156 Colorado. No local, o agricultor Lédio Formanski apresentou o histórico da área e como está sendo feito o manejo do solo. A engenheira-agrônoma Vera Regina Camargo, da Epagri de Morro da Fumaça, explicou aos agricultores sobre os tipos de milho, ou variedades locais e crioulas e as variedades de polinização aberta (VPA).

Vera falou sobre as características agronômicas dos cultivares VPA desenvolvidos pela Epagri. “Os milhos variedades se destacam pela rusticidade frente a intempéries climáticas e a condições de fertilidade do solo e também pelo baixo custo de implantação quando comparado a sementes híbridas. Sem contar que essas variedades têm a grande vantagem de possibilitar que o agricultor produza a própria semente”, disse a extensionista.

SPDH – No evento também foi feita a apresentação do livro “Manejo Adequado do Solo e da Planta no Cultivo de Hortaliças” pelo autor, engenheiro-agrônomo Jamil Abdalla Fayad. Ele falou dos princípios do Sistema Plantio Direto de Hortaliças (SPDH) e chamou a atenção dos agricultores sobre a importância da manutenção da cobertura vegetal e de seus benefícios para o solo. “A curto prazo os benefícios podem não ser tão imediatos, mas a longo prazo o solo fica mais estruturado, resistente a adversidades climáticas e com uma boa camada de matéria orgânica”.

Jamil destacou que, além de proteger o solo, as plantas de cobertura servem de alimento para macro e microrganismos, aumentam a concentração de matéria orgânica, reduzem o surgimento de plantas espontâneas e mantêm a umidade e a temperatura do solo mais estáveis.

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