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Pesquisa busca combater bacterioses na cebola

SC é o maior produtora de cebola do país, respondendo por mais de um terço


A Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri) está trabalhando para desenvolver tecnologias sustentáveis para uma das principais doenças da cebola. As bacterioses são responsáveis por perdas no campo, armazenamento e comercialização. 

Renata Sousa Resende, pesquisadora da Estação Experimental da Epagri em Ituporanga (EEItu), explica que uma das linhas de pesquisa busca caracterizar e identificar uma das principais espécies de bactérias causadoras de podridão nos bulbos de cebola. Também vem avaliando a produtos alternativos no manejo e a resistência de cultivares.

As podridões são de difícil controle. Após seu surgimento, é impossível curar a planta infectada pela bactéria. “Até o momento não estão disponíveis ferramentas antibacterianas eficazes para serem utilizadas na cultura da cebola. Portanto, a correta identificação do agente causal, o entendimento do ciclo do patógeno e dos fatores que afetam a incidência e a severidade da doença são fundamentais para estabelecer as estratégias de controle”, esclarece a pesquisadora.

A cebola pode ser atacada por várias espécies bacterianas. Nos países onde essa hortaliça é cultivada já foram reportadas doze bactérias. No Brasil, quatro dessas espécies merecem destaque, causando podridão 

Para reduzir perdas provenientes do ataque de bactérias, a Epagri passa uma série de recomendações aos produtores:

 - Elimine as plantas com sintomas no campo e descarte os bulbos infectados ou suspeitos.

- Evite irrigações em excesso no final do ciclo da cultura, bem como não permitir acúmulo de água no solo em locais onde a doença ocorre com maior intensidade, principalmente após o início da bulbificação. 

- Os ferimentos são a principal porta de entrada para as bactérias, por isso os técnicos da Epagri recomendam evitar injúrias nas folhas antes da colheita e nos bulbos durante a colheita. 

- Faça a rotação de culturas sempre que possível.
 

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