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Extensão rural paulista tem novo coordenador

Desde o dia 2 de junho, Alexandre Grassi é extensionista de carreira da Secretaria de Agricultura e Abastecimento


Foto: Divulgação

Com uma sólida formação técnica, Alexandre Manzoni Grassi, 46 anos, natural de São José do Rio Pardo (SP), é engenheiro agrônomo graduado pela Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (Esalq/USP), com mestrado pela mesma instituição, na área de fitotecnia em fruticultura.

Após prestar concurso público, ingressou na Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (CATI - atual CDRS), em 2008. Mas a paixão pela extensão rural vem de muito antes. "Minha conexão com o campo se deve principalmente ao meu pai. Como bancário, ele trabalhou em várias cidades do Brasil: Arraias, em Tocantins; Rubiataba, em Goiás; Itapecerica, em Minas Gerais; entre outras; e, em todas elas, sempre teve um sítio ou uma chácara para desenvolver as mais variadas culturas ou criações. E para realizar esse trabalho, meu pai estudava muito, adquirindo publicações referentes às criações ou aos cultivos que estava desenvolvendo, das quais as que mais me recordo são as do Instituto Campineiro de Ensino Agrícola e as da CATI, com seus boletins e manuais técnicos. Foi assim que conheci uma das atribuições da extensão rural que me fascina até hoje: transmitir conhecimento”.

A escolha pelo trabalho na sede da CATI, em Campinas, aconteceu pelo fato de Grassi, como é conhecido, estar residindo na cidade há alguns anos. "Logo após a minha graduação, trabalhei na Usina Itaiquara de Açúcar e Álcool S.A., na divisão de produção agrícola. Com a abertura do concurso, vi a oportunidade de desenvolver aminha carreira numa das instituições mais renomadas do Brasil quando se trata de assistência técnica e extensão rural. E a escolha pela sede, em Campinas, ocorreu pelo fator ‘logística’ e por entender que poderia contribuir com o trabalho realizado em todo o Estado de São Paulo".

A atuação profissional no serviço público, com foco no desenvolvimento sustentável e na melhoria da qualidade de vida das famílias rurais paulistas, teve início nas áreas de Crédito Rural e Levantamento de Safra da Citricultura. A partir de 2010, passou a integrar a assessoria técnica do coordenador na área de Políticas Públicas ? Programa Nacional de Apoio à Agricultura Familiar (Pronaf), Fundo de Expansão do Agronegócio Paulista (Feap), Programa Pró-Trator e Pró-Implemento, Declaração de Conformidade da Atividade Agropecuária (DCAA), entre outras ?, e na área de Manejo e Conservação do Solo (recuperação de áreas degradadas, recuperação de estradas rurais e Plano ABC – Agricultura de Baixo Carbono).

Ao lado desses trabalhos, Grassi destaca, como um dos pontos marcantes de sua carreira, a atuação no Projeto de Desenvolvimento Rural Sustentável – Microbacias II – Acesso ao Mercado, quando foi um dos responsáveis pelo gerenciamento do subcomponente Fortalecimento da Infraestrutura Municipal, o qual visava recuperar trechos críticos de estradas rurais não pavimentadas. "Integrar a equipe de execução do Microbacias II ? um projeto que promoveu o desenvolvimento sustentável, com fortalecimento de centenas de organizações rurais, principalmente de pequenos agricultores; agregação de valor; infraestrutura logística para associações e cooperativas, bem como de adequação de estradas rurais em centenas de municípios; contemplando a democratização de acesso àsnovas tecnologias e ao conhecimento, por meio de capacitações; com resultados positivos de geração de renda, emprego e qualidade de vida a milhares de famílias rurais ? impactou a minha carreira e consolidou a minha vocação para a extensão rural".

A partir desse trabalho, o engenheiro agrônomo foi convidado a ocupar o cargo de coordenador substituto da CATI, em 2018, e da CDRS/CATI, entre os anos de 2020 e 2021. Assumindo o cargo de coordenador, no último dia 2 de junho de 2021, Alexandre Grassi ressalta seu compromisso com o desenvolvimento rural sustentável, com os produtores rurais e a extensão rural paulista. "Hoje temos o grande desafio da reestruturação de nossa instituição-mãe, a Secretaria de Agricultura e Abastecimento, o que levará à reestruturação da nossa própria organização e de todos os outros órgãos da Pasta. Precisamos, portanto, pensar agora na CDRS/CATI do futuro, sem perder de vista o que nos trouxe até aqui. Não podemos esquecer mais de meio século de formação das bases da assistência técnica e extensão rural (Ater) paulista. Não podemos ignorar as inovações tecnológicas e as ferramentas modernas das quais dispomos hoje em dia, mas também não podemos ignorar que elas não são igualmente acessíveis”, avalia Grassi.

Outro grande desafio, segundo o coordenador, é realizar a análise de mais de 350 mil Cadastros Ambientais Rurais (CARs). “Para isso, continuaremos a investir em tecnologia de análise dinamizada, além de buscarmos recursos para a aquisição de melhores equipamentos e para a realização da capacitação continuada dos técnicos-analistas. O produtor rural paulista, suas associações e cooperativas, que são o nosso público e a nossa razão de existir, podem estar certos de que a CDRS/CATI continuará firme em sua missão de promover o desenvolvimento rural sustentável, por meio de programas e ações participativas, com envolvimento da comunidade, de entidades parceiras e de todos os segmentos dos negócios agrícolas!”

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