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Empresa de óleo de palma quer ampliar produção

O óleo de palma é o óleo vegetal mais consumido no mundo, com diversas aplicações


Foto: Divulgação

A Agropalma, maior produtora de óleo de palma sustentável da América Latina, com sedes no Pará e em São Paulo, pretende ampliar em 50% a produção em cinco anos. A produção é de 16 toneladas de palma por hectare e a meta é chegar a aproximadamente 25 toneladas por hectare. Para isso serão feitos investimentos em várias frentes, que vão do campo à infraestrutura e tecnologia. 

Hoje a empresa atua em toda a cadeia produtiva, da produção de mudas ao óleo refinado e gorduras especiais e tem unidades em Tailândia (PA), onde está a plantação e seis usinas de extração de óleo bruto; Belém (PA), onde se localiza sua primeira refinaria; e Limeira (SP), município de sua segunda refinaria.

Hoje tem um total de 107 mil hectares, sendo uma área preservada de 64 mil hectares, incluindo programas de monitoramento e proteção da biodiversidade. Nos 43 mil hectares destinados à plantação de palma, adota a política de desmatamento zero desde 2001 e toda nossa produção de óleo é certificada pela RSPO (Mesa Redonda de Óleo de Palma Sustentável), com 100% de rastreabilidade em todas as fases da cadeia. 

“"Para isso, estamos adotando algumas medidas para melhorias de processos em diversas áreas. Entre as ações estão o controle rigoroso de plantas daninhas, elevação do PH do solo para maximizar a absorção de nutrientes das plantas, eliminação de plantas não-produtivas, adoção de poda e nutrição balanceada para todo o plantio”, diz Beny Fiterman, presidente do Grupo Agropalma, 

A empresa também pretende reduzir o ciclo de colheita, que hoje está em 12 dias, evitando desperdícios e entregando o fruto mais fresco às extratoras de óleo. Os plantios com idade superior a 25 anos serão gradativamente renovados com mudas de alta qualidade.

Outra ação está relacionada à tecnologia, com utilização de drones para monitoramento do plantio, como mapeamento de anomalias nas plantas, e o controle da efetividade da coleta pelo COI (Centro de Operações Integradas). Para isso, a empresa utiliza etiquetas RFID (identificação por radiofrequência) para monitorar a retirada das caixas com os frutos e a chegada às usinas de extração, promovendo mais agilidade ao processo. Hoje, 98% das caixas completas em campo chegam às indústrias em menos de 12 horas, garantindo um fruto mais fresco e o maior rendimento para extração do óleo. 

"Nas usinas, também trabalhamos pela melhoria contínua visando a produtividade, incluindo a manutenção adequada dos equipamentos e a adoção de sistemas para aumentar a eficiência energética, como a cobertura das lagoas de efluentes para captura de metano para geração de energia, assim como a melhoria da utilização de nossa biomassa", destaca Fiterman.

O óleo de palma é o óleo vegetal mais consumido no mundo, especialmente por sua versatilidade. É aplicado, principalmente, na indústria de alimentos, cosméticos e cadeia química, além da indústria de biodiesel. No Brasil, a produção anual está em cerca de 600 mil toneladas.

"Nosso país consome aproximadamente 1 milhão de toneladas de óleo de palma por ano, ou seja, precisamos importar para atender o mercado interno. O setor tem muito potencial para crescimento e acreditamos que isso é possível, atendendo todas as exigências nacionais e internacionais relacionadas à sustentabilidade", afirma.

Atualmente, 207 famílias fazem parte do programa de agricultura familiar da empresa, promovendo um significativo crescimento social e econômico na região de Tailândia.
 

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