Atemóia ganha espaço no mercado nacional

Você já ouviu falar na atemóia? Conhecida como leite condensado natural, a fruta é extremamente doce e rica em vitamina C. É híbrida, obtida através do cruzamento de cherimoia e pinha, uma parente da graviola.

Países como Canadá, Inglaterra, Holanda e Rússia já estão acostumadas com esse sabor mas com os voos de exportação prejudicados sobrou pelo menos cinco mil toneladas fruta no mercado nacional, pelo menos até o final de julho. 

São Paulo é o principal Estado produtor da atemóia no país, concentrando mais de 40% da produção brasileira, seguindo de Minas Gerais. Em 2017 foram comercializadas 3.366,98 toneladas de atemoia no entreposto da CEAGESP. O preço pago ao produtor varia em uma média de 1,70 até R$ 2,70 o Kg mas para o consumidor não sai por menos de R$ 8/kg.

A atemóia é considerada uma das melhores frutas do mundo. Possui altos teores de vitaminas: C, B1, B2, cálcio, ferro, potássio, entre outras. Por possuir muito carboidrato é uma fruta indicada, por exemplo, para quem busca energia rápida. Rica em fibras, auxilia no funcionamento correto do intestino e oferece saciedade, contribuindo na diminuição da absorção de açúcar e gorduras. O potássio presente na atemoia ajuda a regular a pressão e é bem-vindo também na dieta de atletas por ajudar a recuperação dos músculos e reduzir as câimbras.

Conhecida no Canadá como ice cream fruit, a atemoia é caracterizada por ser bastante saborosa. Há uma escala que mede a doçura dos alimentos, chamada Brix. Enquanto a banana, que já é doce, chega a 20 graus, a atemoia às vezes chega a 30 graus.