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Tocantins alerta para antracnose na soja

Região que produz sementes na várzea tropical é favorável à doença


Foto: Seagro/Governo do Tocantins

A Secretaria da Agricultura, Pecuária e Aqüicultura do Tocantins (Seagro) emitiu um alerta sobre a proliferação da antracnose em cultivos de sementes de soja em várzeas tropicais.  Entre julho e setembro os municípios de Cristalândia, Lagoa da Confusão, Pium, Dueré, Formoso do Araguaia, Guaraí e Santa Rita do Tocantins podem cultivar soja para produção de sementes. O cultivo normal é proibido pelo vazio sanitário.

As condições de clima e irrigação, que trazem umidade na várzea, favorecem o desenvolvimento da antracnose. Causada pelo fungo Colletotrichum dematium var truncata, pode atacar as plantas de soja em todas as fases de desenvolvimento, causando a morte de plântulas, necrose dos pecíolos, mancha nas folhas, hastes e vagens. Os sintomas mais evidentes aparecem nos ramos tenros e sombreados da planta e em vagens em início de formação.

O alerta é para se faça o monitoramento das lavouras para evitar a proliferação junto com sementes de boa qualidade, variedades com um certo grau de resistência, espaçamento adequados e principalmente rotação de princípios ativos para que o fungo não crie resistência . A antracnose impacta diretamente a produtividade do agricultor. “Temos observado um avanço especialmente no Cerrado, onde as condições de alta temperatura e umidade, somadas a alguns ambientes pobres em potássio, favorecem a ocorrência do fungo”, disse o inspetor da  Agência de Defesa Agropecuária (Adapec), Cleovan Barbosa.

As sementes produzidas em Tocantins abastecem os estados de Goiás, Bahia, Maranhão, Mato Grosso, Pará, Piauí e Roraima.  

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