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Cientistas de países “não-alinhados” apoiam biotecnologia

"Maioria dos países africanos ainda não aproveita"


Cientistas do Movimento dos Países Não-Alinhados (NAM, na sigla em inglês) reconheceram a importância e expressaram seu apoio à biotecnologia. Foi durante sua reunião técnica realizado no Zimbábue no mês passado com especialistas vindos de Cuba, Egito, Gâmbia, Índia, Indonésia, Quênia, Malásia, Maurício, Myanmar, Nepal, Nigéria, África do Sul, Sri Lanka, Sudão, Tanzânia, Togo, Zâmbia e Zimbábue.

O bioquímico Christopher Chetsanga, do Zimbábue, afirmou em sua mensagem principal que os organismos geneticamente modificados (OGM) são seguros para o consumo humano. Citou como exemplo os EUA, um país onde os produtos biotecnológicos vem sendo consumidos por mais de 20 anos.

“A maioria dos países africanos ainda não aproveita plenamente a biotecnologia na agricultura e na indústria. Continuam os rumores falsos de que os transgênicos sejam perigos para a saúde dos seres humanos. Trabalhei extensivamente com OGM quando trabalhava como professor nos EUA. Não houve nenhum relatório de que a saúde das pessoas seja prejudicada por esses novos produtos de transgênicos”, ressaltou.

Uma nova resolução sobre biotecnologia foi adotada durante a reunião. Os estados-membros do NAM foram encorajados a investir mais na pesquisa científica para maximizar o potencial da engenharia genética na condução do progresso econômico. O NAM com 120 estados-membros desde a sua criação, em 1961, quando foi fundado com o objetivo de representar os interesses políticos, econômicos e culturais do mundo em desenvolvimento.
 

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