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Cooperativas precisam unir-se para enfrentar fusões

A avaliação é de Laurent Martel, diretor de Agronegócio do Grupo InVivo


“É preciso que as cooperativas estejam lado a lado para fazer frente aos movimentos de fusão de empresas globais”. A avaliação é de Laurent Martel, diretor de Agronegócio do Grupo InVivo, que esteve nesta terça-feira (04.06) em Brasília (DF), no evento de comemoração dos 10 anos do CCAB (Consórcio Cooperativo Agropecuário Brasileiro).

De acordo com Martel, “o mais importante em todo o processo são os agricultores, por isso as cooperativas pertencem aos produtores e eles precisam agregar valor ao que produzem”. O dirigente fala com propriedade: a InVivo é a maior associação de cooperativas da França (e uma das maiores do mundo), com 220 integrantes compostos por 10 mil pessoas de 30 países.

O Grupo francês faturou no ano passado nada menos que 6.4 bilhões de Euros com a venda de insumos e comercialização de alimentos e produtos. A empresa ainda opera 12 terminais de portuários. No Brasil, a InVivo já está presente há 25 anos como Total Alimentos. 

“Não podemos pensar na agricultura local, e sim global. Para isso é preciso ter acesso em todos os lados. O nundo reage e tem informações a todo momento. É preciso proatividade. A filosofia da InVivo é cooperar com os fornecedores e explorar as sinergias internas”, explicou Martel. 

Sobre a aliança com o CCAB, o diretor de Agronegócio revela que foram as similaridades de modelos de negócios entre as duas companhias o fator decisivo para a aproximação. Além disso, chamou a atenção o grande trabalho realizado pelo Consórcio brasileiro no registro de produtos de defesa vegetal, o que construiu um “grande portfólio” a ser trabalhado em benefício da agricultura.

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