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Cadeia sementeira atravessa revolução

Conclusões do Curso de Fisiologia de Sementes, da Abrates


A produção de sementes tem passado por uma revolução em termos de biotecnologia e tratamento, o que resulta em um mercado cada vez mais exigente tanto com o produto final quanto com o profissional que atua na área. Essa foi uma das conclusões do Curso de Fisiologia de Sementes, promovido pela Associação Brasileira de Tecnologia de Sementes (Abrates), ocorrido na semana passada em Londrina (PR).

De acordo com os participantes, o desafio é sentido até mesmo pelas grandes empresas do setor. “É preciso estar sempre antenado afinal, inovação tecnológica e adaptação às mudanças são fatores de sobrevivência no segmento sementeiro. Viemos em busca de alternativas para melhorar processos e para conhecer novas tecnologias”, conta Daniel Aloysio Serrarens, Gerente de Desenvolvimento de Mercado da Bela Sementes. 

De acordo com André Bachiega, gerente de P&D para Tratamento de Sementes no Brasil e América Latina da Syngenta, o agricultor brasileiro é muito receptivo às novas tecnologias, e “provavelmente seja essa a razão pela qual o aumento de produtividade tem sido uma constante em nossa agricultura. Aliás, o aumento de produtividade é um desafio global. O agricultor precisa ser cada vez mais eficiente”.

Bachiega destaca que é preciso buscar conhecimento a todo o tempo para atender um mercado que cobra cada vez mais profissionalismo, qualidade e customização: “A atualização de conceitos técnicos é importante para entender os problemas e na busca por soluções. O curso permite isso, já que oferecer a base teórica mais exemplos da aplicação. Além disso, é uma excelente oportunidade de atualização sobre novas tecnologias e para conhecer pessoas envolvidas na cadeia produtiva de sementes, seja na pesquisa, na atuação direta no campo, academia ou estudantes, que podem ser futuros candidatos a trabalharem conosco”. 

Dr. Júlio Marcos Filho é autor do livro “Fisiologia de Sementes de Plantas Cultivadas”, que é a base do conteúdo abordado durante o Curso. Docente na USP/Esalq, ele destaca que a” qualificação brasileira na área de sementes é reconhecida internacionalmente dentro dos mais variados temas. Temos profissionais qualificados de Norte a Sul do país, o que permite que a Abrates consiga reunir competências e formar várias equipes. Essa vem sendo uma prioridade da Diretoria e vai ser intensificada ainda mais, muito em breve”, conclui.

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