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EUA temem ataque a lavouras pela Coreia do Norte

Senadores norte-americanos temem ataques a lavouras e animais a mando de ditador norte-coreano


O Comitê de Agricultura do Senado dos Estados Unidos emitiu um comunicado no qual afirmou que o país não está preparado para lidar com surtos de doenças em animais, pestes e patógenos em cultivos causados intencionalmente. Em outras palavras, os senadores querem dizer que os Estados Unidos não estão preparados para lidar com o chamado bioterrorismo.

Os riscos para a agricultura se tornam uma grande preocupação para o presidente do Comitê, Pat Roberts, Republicano do Kansas, mas ele admite que uma conversação sobre isso é um assunto difícil. “É um assunto difícil de se conversar porque se você fala o que sabe e o que tem na sua mente, você assusta demais as pessoas”, afirmou Roberts.

Roberts disse que se interessou pela primeira vez no assunto aproximadamente duas décadas atrás em um subcomitê do Senado sobre ameaças emergentes. Desde então, alerta associações de produtores, veterinários e outros sobre a necessidade de tomar providências e examinar esses riscos. A reação desses grupos, segundo ele, foi pedir para que para de falar sobre segurança agrícola porque pode afetar o preço das commodities.

“Nós temos que ver isso. Eu posso assegurar que todos os membros desse comitê estão cientes do tamanho das ameaças”, declarou o senador.

O bioterrorismo estaria entre as armas do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong Un, e o país asiático estaria desenvolvendo uma infraestrutura biológica.

A agrodefesa é um tema complexo. De acordo com o legislador, há uma escassez de vacinas, falta de coordenação de funcionários públicos para evitar esses problemas, falta de inteligência, falta de fundos e falta de conhecimento.

O Senador Joseph Liebermann, que não tem partido e representa Connecticut, é vice-presidente do comitê e afirmou que durante a Guerra do Afeganistão foram encontradas 16 patógenos mortais em uma caverna que seriam capaz de destruir lavouras e ter animais como alvo. “A agrodefesa é um problema real de segurança nacional que vamos ouvir cada vez mais”, disse Liebermann.

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