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O que há de excelência em tratamento de sementes?

The SeedCare Institute da Syngenta completa 10 anos


Foto: Marcel Oliveira

Uma semente de qualidade é um dos fatores que define o sucesso da safra. Condições do ambiente, temperatura, umidade, ação de fungos e insetos podem começar já dando prejuízos na germinação, emergência das plantas e desenvolvimento. Por esse motivo o Tratamento Industrial de Sementes (TSI) se tornou uma prática essencial para a proteção inicial de cultivos. 

Há duas formas de fazer o tratamento de sementes: na fazenda e na indústria. O método conhecido como “on farm” é aquele onde o próprio produtor aplica o produto químico na semente. No entanto, esta forma de tratar a semente oferece riscos: uso de produto inadequado, desconhecimento da interação entre os produtos, doses menores do que o necessário ou em excesso, máquinas inapropriadas que podem gerar o quebramento da semente e falta de equipe capacitada e que realize o trabalho sem riscos de contaminação.

No tratamento industrial as tecnologias evoluíram bastante. Hoje grande parte do volume tratado é de sementes de soja, milho, algodão e cereais como o trigo. Entre os benefícios estão: 

*certeza de que o produto está aplicado na quantidade certa, impedindo as fitotoxidades, capazes de gerar pragas e doenças na planta.

*menos dano mecânico, uma vez que, as altas tecnologias em maquinários tratam a semente com cuidado, mantendo as características originais que vieram do campo.

*dose correta de produto químico e cobertura total da semente.

*inclui uso de polímeros que garantem a proteção do potencial produtivo da semente.

*profissionais treinados e capacitados para tal.

Este trabalho criterioso é realizado dentro do The SeedCare Institute, da Syngenta, em Holambra (SP). No local são desenvolvidas tecnologias para o tratamento de sementes que serão aplicadas por 90 sementeiras parceiras de todo Brasil. O Instituto está completando 10 anos, levando, neste período, a Syngenta à liderança do market share do mercado brasileiro de tratamento de sementes industrial (TSI). O setor hoje concentra, em média, 30% do total das sementes dos principais cultivos do Brasil.

Ser parceiro do agricultor

Atualmente cerca de 2,5 bilhões de pessoas dependem da agricultura e enfrentam desafios como clima, sustentabilidade, solo, preços. Por isso a ideia do Instituto é ser parceiro do agricultor. A Syngenta investe, por ano, cerca de US$ 1,3 bilhão em pesquisa e desenvolvimento. Neste contexto a unidade de Holambra, com 80 hectares, comporta um estação experimental onde são testados os produtos químicos desenvolvidos pela marca no nível 1, além do Instituto que tem cinco grande áreas: seletividade que garante a qualidade da semente que saiu do campo; aplicabilidade, quando o produto químico adere com precisão na semente; bioensaios onde são testados os agentes biológicos como inoculantes, por exemplo; controle de qualidade e o suporte ao cliente. “A tecnologia de aplicação evoluiu muito mas se a semente vem ruim do campo não vai ter bom desempenho”, avalia o Gerente de Tecnologia de Aplicação, Adhemar Oliveira Júnior. 

No local há laboratórios que atestam a qualidade das sementes tratadas, as propriedades físicas das receitas de tratamento e das sementes tratadas e a dose correta a ser aplicada. Mais de 500 profissionais da indústria foram treinados, além de 200 técnicos de laboratórios e palestras para mais de 500 agricultores de todas regiões do país.

Neste período de 10 anos foram analisadas aproximadamente dez mil amostras de sementes tratadas dos parceiros da Syngenta e homologadas mais de 200 receitas de defensivos, polímeros, nutrientes, biorreguladores, agentes de secagem e lubrificação e inoculantes. 

Qualidade assegurada

Para estimular a cadeia do Tratamento de Sementes Industrial (TSI) a Syngenta criou o Selo de Excelência. Ele atesta se a sementeira parceira chega com qualidade ao produtor final. Das 90 sementeiras 22 já possuem a certificação. O processo de auditoria leva em conta: qualidade com germinação mínima e responsabilidade na segurança com trabalhadores, cuidado com meio ambiente e licenças necessárias. 

Ficou curioso de saber como é esse processo? Então confira no vídeo:

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