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Universidade americana desenvolve milho sem aflatoxina

Pesquisadores da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos


Pesquisadores da Universidade do Arizona, nos Estados Unidos, estão desenvolvendo um milho geneticamente modificado que suprimiria a aflatoxina para níveis que não poderiam ser detectados. O avanço desse tipo de pesquisa significaria economia de milhões de dólares para a produção de gado leiteiro, de corte e suíno.

O alto nível de aflatoxina pode ser fatal na ração desses animais e também deixa eles menos produtivos. Na África, poderia salvar milhares de vidas humanas porque muitas crianças acabam comendo milho de fazendas com alto nível de toxina, o que aumenta os casos de câncer no fígado, facilita a contração de HIV e malária.

A pesquisadora Monica Schmidt, que é geneticista de plantas, liderou uma equipe de pesquisadores que utilizou uma interferência biológica de ácido ribonucleico. Também foi incorporada uma molécula do fungo Aspergillus em uma planta de milho. Quando a planta e fungo intercambiam informação genética durante a infecção, o mecanismo que produziu a aflatoxina é desligado ou silenciado.

A Fundação Bill e Mellinda Gates colaborou com os primeiros fundos para a pesquisa, mas não quis bancar a segunda fase do projeto. A imprensa do Arizona suspeita de que a fundação do magnata do americano não quer mais estar envolvida nas pesquisas relacionadas a transgênicos. Em um comunicado, a Fundação Bill e Mellinda Gates disse estar buscando eliminar a aflatoxina no milho em outras pesquisas, sem revelar quais.

A pesquisadora Monica Schmidt, por outro lado, acredita que encontrará outros financiadores, provalmente uma empresa de sementes, para a pesquisa durante o inverno do Hesmifério Norte. "É um traço muito importante. Poderia salvar vidas e aumentar a oferta de comida," afirmou.

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