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Variedade de algodão permite poupar 30% em herbicidas

Tecnologia é única na América Latina


Especialistas do Instituto Nacional de Tecnologia Agropecuária (INTA) da Argentina desenvolveram o primeiro cultivar de algodão da América Latina obtido mediante indução de mutações. A pesquisa teve a participação de pesquisadores da unidade de Sáenz Peña (província de Chaco) do INTA e do Instituto de Genética de Castelar, província de Buenos Aires. As variedades foram apresentadas no primeiro Congresso Internacional do Algodão, realizado no Chaco.

O especialista do INTA Mauricio Tcach afirmou que esse é "o primeiro material desenvolvido na América Latina com possibilidades de uso comercial cuja implementação permite poupar de 30% no uso de herbicidas, o que se traduz numa redução forte nos custos".

Ele ainda explicou que o "material vegetal provém de linhas genéticas do algodão Gossipyum hirsutum L, a partir das populações M2 obtidas mediante tratamento de semente de azida de sódio". Tcach acrescentou que "as linhas foram tratadas com o agente mutagênico, correspondem ao germoplasma desenvolvido pelo programa de melhoramento do algodão do INTA e se denominarão SP 4172 e SP 45826.

Para o especialista, se "trata de uma alternativa importante já existente em outros cultivos como girassol, arroz e milho utilizados como ferramentas para limpeza de campos".

A Argentina conta com aproximadamente 1% da produção mundial da fibra de algodão e possui um forte crescimento de superfície para a temporada seguinte. No norte da Argentina, é um dos setores com maior escala e sua produção se concentra na província de Chaco.

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