Basf avalia novas oportunidades de negócios, diz executivo
Gustavo Portis comenta reestruturação do setor
A gigante multinacional Basf foi uma das poucas empresas que passou incólume ante a onda de fusões e aquisições que agitou o mercado de agroquímicos nos últimos anos. Mas isso não quer dizer que a companhia desconsidere essa possibilidade, afirma o diretor de Agro da companhia para Argentina, Uruguai, Paraguai e Bolívia, Gustavo Portis.
“Basf está constantemente avaliando oportunidades de negócios, tanto a compra de empresas, como a compra de uma molécula o um segmento em particular. Aposta na agricultura e é o maior Grupo do setor químico mundial. Investe dois bilhões de Euros em pesquisa e inovação, e 30% disso é dedicado ao Agro”, explica o executivo ao jornal La Nación, de Buenos Aires.
Por outro lado, Portis enfatiza a capacidade da empresa de encontrar soluções próprias com alto grau de retorno: “Temos uma cesta de produtos de mais de 30 moléculas. No nosso último reporte global, projetamos lançar entre 2015 a 2025 produtos que vão gerar três bilhões de Euros a mais de faturamento, somados aos 5,8 bilhões de Euros atuais”.
“Estamos atentos a investimentos, sempre estivemos. Nossa intenção é ter um portfólio completo de soluções em herbicidas, tratamentos de sementes e inseticidas. Temos agilidade e estamos próximos ao cliente, para conectá-los com os centros de inovação”, conclui.