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Instabilidade climática prejudica desenvolvimento do trigo no RS

40% das lavouras foram atacadas por doenças como brusone e giberela


As lavouras de trigo estão sendo severamente prejudicadas pela instabilidade climática ocorrida no Rio Grande do Sul durante boa parte do ciclo da cultura, principalmente do estágio de floração até os dias atuais.

Conforme o Informativo Conjuntural divulgado pela Emater/RS-Ascar na quinta-feira (16.10), em regiões importantes de produção, como Missões, Fronteira Noroeste e Noroeste Colonial, um expressivo percentual de lavouras ? cerca de 40% ? apresenta espiguetas atacadas por doenças fúngicas de difícil controle (brusone e giberela), embora os produtores tivessem realizado os controles preconizados de forma preventiva. 

As primeiras lavouras de trigo colhidas nessas regiões apresentaram produtividade regular e grãos ainda com valor comercial.

Porém, na medida em que a colheita avança, as lavouras apresentam-se mais prejudicadas e o produto colhido tem sido de baixa qualidade, e, em alguns casos, sem valor comercial, ou seja, fora do padrão para moagem.

Atualmente, grande parte das lavouras (68%) encontra-se em enchimento de grãos, tendo ainda 12% maduros e por colher e 2% da área colhida. 

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