Wittita CI

Geral
Nome Técnico:
Tebuconazole
Registro MAPA:
3409
Empresa Registrante:
Rainbow Defensivos
Composição
Ingrediente Ativo Concentração
Tebuconazol 200 g/L
Classificação
Técnica de Aplicação:
Terrestre/Aérea
Classe Agronômica:
Fungicida
Toxicológica:
4 - Produto Pouco Tóxico
Ambiental:
II - Produto muito perigoso
Inflamabilidade:
Não inflamável
Corrosividade:
Não corrosivo
Formulação:
Concentrado Emulsionável (EC)
Modo de Ação:
Sistêmico

Indicações de Uso

Crisântemo Dosagem Calda Terrestre
Puccinia horiana (Ferrugem branca) veja aqui veja aqui
Goiaba Calda Terrestre Dosagem
Puccinia psidii (Ferrugem) veja aqui veja aqui

Frasco (plástico): 0,5; 1; 1,5; 2; 2,5; 3; 3,5; 4; 4,5 e 5 L;

Bombona (plástico): 5; 10; 15; 20; 25; 30; 35; 40; 45; 50; 100; 150; 200; 250; 300; 350; 400; 450; 500 e 1000 L.

INSTRUÇÕES DE USO

O produto é um fungicida sistêmico, do grupo químico triazol, que contém o ingrediente ativo tebuconazol, na concentração 200 g/L, na formulação concentrado emulsionável, indicado para o controle de doenças foliares nas culturas de café, crisântemo, feijão, rosa, soja e trigo.

MODO DE APLICAÇÃO

Deve ser aplicado nas dosagens recomendadas, diluído em água. Aplicar o produto de maneira uniforme dando uma boa cobertura da parte aérea das plantas tratadas.

APLICAÇÃO TERRESTRE

Aplicação por pulverizadores tratorizados

Bicos de pulverização tipo leque ou jato cônico de acordo com as recomendações dos fabricantes.
Manter a calda de pulverização sob agitação contínua e o registro do pulverizador fechado durante as paradas e manobras com o equipamento de tal forma a se evitar sobreposição nas áreas tratadas.

APLICAÇÃO AÉREA

Equipamentos: aeronaves agrícolas equipadas com barra de bicos série D com difusor 25 a 45.

Pressão

De 20 a 30 lb/pol². Densidade de gotas: maior que 20 gotas/cm².

Altura de voo

De 3 a 4 metros.

Largura da faixa de deposição efetiva

15 m (aeronave Ipanema).

Condições Climáticas

A temperatura deve estar inferior a 25°C, a velocidade do vento em torno de 3,0 a 5,0 Km/h e a U.R. superior a 50%.

Ângulo dos bicos em relação à direção de voo: 135°

Altura do voo: 2 a 4 metros sobre o solo.

Largura da faixa de deposição efetiva

De acordo com a aeronave, de modo a proporcionar uma cobertura uniforme. Evite a sobreposição das faixas de aplicação.
Não permita que a deriva proveniente da aplicação atinja culturas vizinhas, áreas habitadas, leitos de rios e outras fontes de água, criações e áreas de preservação ambiental.

Velocidade do vento

Inferior a 10 Km/h.

Preparo da Calda

Encher metade do tanque do pulverizador com água e adicionar WITTITA, mantendo o misturador mecânico ou o retorno em funcionamento e completar o volume do tanque com água. A agitação da calda deve ser contínua durante o preparo da calda e durante a operação de aplicação da calda.

Lavagem do Equipamento de Pulverização

Somente utilize equipamentos limpos e devidamente conservados. Após a aplicação do produto, realizar lavagem completa do equipamento.

INTERVALO DE REENTRADA DE PESSOAS NAS CULTURAS E ÁREAS TRATADAS

Não entre na área em que o produto foi aplicado antes da secagem completa da calda (no mínimo 24 horas após a aplicação). Caso necessite de entrar antes deste período, utilize os equipamentos de proteção individual (EPI's) recomendados para o uso durante a aplicação.

LIMITAÇÕES DE USO

Desde que sejam seguidas as recomendações de uso, não ocorrerá fitotoxicidade para as plantas tratadas. Somente utilizar as doses recomendadas.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pela Saúde Humana – ANVISA/MS.

De acordo com as recomendações aprovadas pelo órgão responsável pelo Meio Ambiente – IBAMA/MMA.

Recomenda-se, de maneira geral, o manejo integrado de doenças, envolvendo todos os princípios e medidas disponíveis e viáveis de controle. O uso de sementes sadias, variedades resistentes, rotação de culturas, época adequada de semeadura, adubação equilibrada, inseticidas, fungicidas, manejo da irrigação e outros, visam o melhor equilíbrio do sistema.

O uso sucessivo de fungicidas do mesmo mecanismo de ação para o controle do mesmo alvo pode contribuir para o aumento da população de fungos causadores de doenças resistentes a esse mecanismo de ação, levando a perda de eficiência do produto e consequente prejuízo. O fungicida é composto por Tebuconazol, que apresenta mecanismo de ação na C14- desmetilasse na biossíntese de esterol (erg 11/cyp51), pertencente ao Grupo G1, segundo classificação internacional do FRAC (Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas). Como prática de manejo de resistência e para evitar os problemas com a resistência dos fungicidas, seguem algumas recomendações:
- Utilizar a rotação de fungicidas com mecanismos de ação distintos do Grupo G1 para o controle do mesmo alvo, quando apropriado.
- Incluir outros métodos de controle de doenças (ex. resistência genética, controle cultural, biológico, etc.) dentro do programa de Manejo Integrado de Doenças (MID) quando disponíveis e apropriados.
- Utilizar o fungicida somente na época, na dose e nos intervalos de aplicação recomendados no rótulo/bula.
- Sempre consultar um engenheiro agrônomo para o direcionamento das principais estratégias regionais sobre orientação técnica de tecnologia de aplicação e manutenção da eficácia dos fungicidas;
- Informações sobre possíveis casos de resistência em fungicidas no controle de fungos patogênicos devem ser consultados e, ou, informados à: Sociedade Brasileira de Fitopatologia (SBF: www.sbfito.com.br), Comitê de Ação à Resistência de Fungicidas (FRAC-BR: www.frac-br.org), Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA: www.agricultura.gov.br).

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