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Exportações da região Centro-Oeste tem crescimento de 47%



As exportações da região Centro-Oeste registraram crescimento de 47,87% de janeiro a maio deste ano. Os embarques para o exterior movimentaram US$ 1,319 bilhão, contra US$ 892,152 milhões no mesmo período do ano passado. As importações neste ano fecharam em US$ 627 milhões, contra US$ 658,064 em 2002. O resultado equivale a 4,86% do total vendido pelo o País de janeiro a junho (US$ 33,002 bilhões).

Apesar de contribuir com um volume vendido de apenas US$ 3 milhões, o que representa participação de 0,01% para o Centro- Oeste, o Distrito Federal (DF) foi quem obteve o maior crescimento no período na região, com um aumento de 685,4% em relação aos cinco primeiros meses de 2002. Os principais produtos exportados foram ouro em barra, grãos de soja, bexigas e estômagos de animais. Entre os importados estão sangue, helicópteros e medicamentos. Os países que mais compraram do DF foram Estados Unidos, França, Japão e Itália.

O Mato Grosso foi o estado que registrou maior volume de exportações de produtos, com US$ 819 milhões, contribuindo com a participação de 3,02% no total exportado pelo o Brasil. Goiás vendeu US$ 313 milhões, com a participação de 1,16%. Mato Grosso do Sul vem em seguida, com US$ 181 milhões e participação de 0,67%.

Agronegócios

Os principais produtos negociados de janeiro a maio pela a Região foram grãos de soja triturados (US$ 588 milhões, com a participação de 44,61%), bagaços e outros resíduos sólidos (US$ 258 milhões, contribuindo com 19,61%), óleo de soja em bruto (US$ 56 milhões, participação de 4,28%) e carne desossada de bovinos congelados (US$ 53 milhões, participação de 4,05%).

Nas importações, o Centro-Oeste registrou, até o final de maio, um total de US$ 627 milhões. O estado onde as compras mais cresceram foi o Mato Grosso, com US$ 92 milhões, representando 54,66% nas importações. Os principais produtos importados foram o gás natural, frações de sangue e cloretos de potássio.

A balança se encontra acima da média brasileira que é de 32%. O crescimento de 47% em 2003 é justificado pela "procura de regiões não tradicionais para as vendas dos produtos e a diversificação de mercados por parte dos exportadores", explica o secretário de Comércio Exterior do Ministério de Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Ivan Ramalho. Outro grande responsável pelo o crescimento foi o complexo soja, devido ao aumento na demanda mundial pelo produto.

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