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Eleitor brasileiro compreende dependência ao agronegócio, diz Tejon

Especialista comenta pesquisa realizada pela Abag/ESPM



“Se o agronegócio mudou, do lado de dentro da porteira das fazendas, é fato também ter mudado e impactado a opinião pública brasileira e urbana das grandes cidades”. A afirmação é José Luiz Tejon Megido, diretor vice-presidente de comunicação do Conselho Cientifico para a Agricultura Sustentável (CCAS).


Ele comentou pesquisa realizada pela Abag/ESPM nas cidades de São Paulo, Salvador, Porto Alegre, Belém e Goiânia. O levantamento apontou que 81,2% preferem um candidato (à presidência da República) que entenda de agronegócio, e 72,8% não votam em candidato que tem descaso com a agricultura.

“Esses dados conjugados a hoje elevada percepção do eleitor a respeito da dependência que a economia, e o Brasil, têm do agronegócio, alteram consideravelmente a importância desse macrossegmento, que reúne cerca de 25% do PIB. Relevância essa não apenas real, mas já percebida, mesmo pela sociedade urbana brasileira. Quase unanimidade, 91,2% dos eleitores concordam com a afirmação: o agronegócio é muito importante para o país”, analisa.

“Não se trata de um tema próximo, e do dia a dia, inclusive pela não percepção na maioria das pessoas de que tenhamos falta de comida no país.  Porém, ali existe um potencial acessível com extraordinária facilidade para a boa intenção de educação e de planos saudáveis de gestão, seja na área pública como privada”, analisa o especialista. 


Ele agrega que o “macrossetor apresenta, também, pontos controversos e de ignorância de um não saber e de falta de informação quando adentramos aspectos específicos ao longo de toda a sua cadeia produtiva, desde a mesa do consumidor, passando pelo varejo, agroindústrias, serviços, produção, e tecnologia propriamente dita”. 

“Mas fica aqui o registro potencial da promessa de um sonho, onde o Brasil poderia prometer e ter a competência para entregar. Ele também vive e existe na aspiração desse cidadão e eleitor urbano: 89,9% concordam que o agronegócio brasileiro pode alimentar o mundo e que também significa uma vital fonte de renda para o Brasil”, conclui.

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