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Histórico da cultura da mandioca

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Foto: Pixabay

 

A mandioca (Manihot esculenta), também conhecida em algumas regiões do Brasil como macaxeira, aipim, castelinha e macamba, é uma planta duradoura, arbustiva e pertencente à família das Euforbiáceas. Planta já cultivada pelos índios antes da chegada dos portugueses ao Brasil, a mandioca tem a raiz como parte mais importante, e é rica em fécula, utilizadas na alimentação humana e animal ou como matéria prima para diversas indústrias.

A origem da mandioca ainda é controversa, alguns acreditam que a mandioca teria sua origem nas Américas Central e do Sul e outros creem que sua origem estaria no cerrado brasileiro e posteriormente alcançado a Amazônia.

A domesticação possivelmente ocorreu simultaneamente em diferentes partes dos trópicos. Os Estados do Tocantins, Goiás, Mato Grosso, Rondônia e Acre são apontados como possíveis regiões brasileiras de início da domesticação. Acredita-se que, no território brasileiro, a mandioca teve sua domesticação ocorrida pelas tribos Tupis, mas essa pode não ser a versão mais correta, já que estes podem ter adquirido a tecnologia de plantio da cultura com os povos do alto amazonas, litoral equatoriano e planícies venezuelanas.

As espécies de Manihot, principalmente a cultivada, foram introduzidas no continente africano e nas Filipinas pelos portugueses e chineses no século XVI, com o advento das navegações. Da África, a espécie cultivada se espalhou nas mãos de comerciantes por todas as regiões do continente asiático, e, mais recentemente, foi introduzida no Egito a partir do Brasil.

Por sua provável origem, a mandioca caracteriza-se por ser um produto brasileiro e tem relevante importância na cultura e alimentação brasileira.

 

José Luis da Silva Nunes

Engenheiro Agrônomo, Dr. em Fitotecnia

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