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Escolha correta da cultivar é fator decisivo para o bom desempenho da soja na safrinha

Bons resultados obtidos com a segunda safra de soja estão animando muitos agricultores gaúchos


Os bons resultados obtidos com a segunda safra de soja estão animando muitos agricultores gaúchos a apostarem na safrinha.

Pelo segundo ano consecutivo, o produtor de sementes Sandro Antônio Durigon, de Espumoso (RS), investiu na segunda safra de soja e constatou a importância da escolha da cultivar. No ano passado, ele colheu uma média de 32 sacos por hectare. Em 2015, com a cultivar FPS Antares RR, a produtividade média atingiu 50,5 sacos por hectare. A semeadura ocorreu em duas épocas: a primeira de 06 a 09 de janeiro, e a segunda depois do dia 20 de janeiro. De acordo com a avaliação dos engenheiros agrônomos da unidade de certificação da Fundação Pró-Sementes, o campo inscrito para produzir semente da categoria Certificada 1 (C1) estava uniforme e apresentava boa sanidade, com capacidade de produzir sementes de alta qualidade. “A cultivar teve um desempenho muito bom, demonstrando alto potencial produtivo, ótimo estabelecimento inicial, com alta responsividade ao manejo e tecnologia aplicada”, avalia o engenheiro agrônomo Felipe Hunhoff, da Pró-Campo Soluções Agronômicas, empresa que prestou assistência técnica neste campo de produção de sementes.

“A produção de sementes de soja na safrinha demonstrou-se viável neste ano, mas deve obrigatoriamente estar aliada a alta tecnologia”, alerta Hunhoff. Foi o que fez Durigon, que instalou o campo de 50 hectares em uma área irrigada por pivôs. Para controlar a pressão da ferrugem asiática, foram realizadas seis aplicações sequenciais de fungicidas. “Na safrinha, o manejo da ferrugem asiática é um grande desafio, pois a forte pressão da doença obriga o uso de alta tecnologia, com bons fungicidas, em intervalos de tempo menores, além de um bom plano de manejo pela assistência técnica”, informa Hunhoff. Além disso, o bom manejo de adubação foi importante para garantir o rápido estabelecimento da cultura.

Na cidade de São Borja, localizada na fronteira do Rio Grande do Sul com a Argentina, a Tarumã Comércio e Representações Ltda., também investiu na safrinha de soja com a cultivar FPS Antares RR. O engenheiro agrônomo Felipe Tissot conta que os 30 hectares semeados em área de irrigação no dia 20 de janeiro alcançaram uma produtividade média de 62 sacos por hectare. Ele destaca a boa estrutura da planta e que não apresentou qualquer problema de acamamento.

A cultivar de soja FPS Antares RR possui genética do Grupo Don Mario e é licenciada pela Fundação Pró-Sementes. Pertence ao grupo de maturidade 6.8 e apresenta ampla adaptação geográfica (RS, SC, PR, SP, MS, MT e GO), com indicação para semeaduras de abertura e fechamento de plantio. Além disso, a arquitetura de planta moderna facilita o controle de doenças e insetos, fazendo, assim, com que o produtor consiga usufruir do seu rendimento máximo.  

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