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Sindicato pede que fábrica da Marfrig funcione por mais seis meses

Empresa deve dar resposta em reunião de conciliação na quinta-feira


O Sindicato dos Trabalhadores da Indústria de Alimentação de Alegrete propôs à Marfrig que o frigorífico mantenha as atividade por mais seis meses na fábrica do município. A empresa havia anunciado a demissão em massa de mais de 600 empregados para 4 de fevereiro, porque pretendia encerrar as atividades no local. O sindicato informou que vai buscar viabilizar a continuidade do funcionamento da planta durante esse período.

A sugestão foi encaminhada durante reunião de mediação realizada no Tribunal Regional do Trabalho da 4ª Região. Os representantes da Marfrig pediram a suspensão da reunião por 48 horas para avaliarem a proposta com o restante da diretoria da empresa. Mais um encontro foi marcado para a manhã de quinta-feira.

A mediação no TRT-RS ocorreu após o juiz José Carlos Dal Ri, da Vara do Trabalho de Alegrete, suspender, via liminar, a demissão em massa até que ocorra uma negociação coletiva entre a Marfrig e o sindicato da categoria. A decisão, proferida nessa segunda-feira, atendeu a um pedido de antecipação de tutela ajuizado pelo Ministério Público do Trabalho (MPT). A multa em caso de descumprimento é de R$ 100 milhões.

Além de empregar 600 funcionários, o frigorífico gera R$ 1,2 milhão em salários por mês, período em que são realizados 500 abates em Alegrete. A empresa sustenta haver déficit de mercado na Fronteira Oeste, apesar de a região produzir cerca de 30% da carne gaúcha.

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