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La Niña impactou 43% da soja argentina

Desde o início de junho, a colheita, que é relatada como 87% completa pela Bolsa Cereales em Buenos Aires, com uma produtividade abaixo da média em 1,50 t/ha


Foto: Pixabay

Segundo dados recentes do Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA), a produção de soja argentina é estimada em 25,0 milhões de toneladas (mi ton), representando uma queda de 43% em relação à safra anterior.

O rendimento também caiu para 1,67 toneladas por hectare (t/ha), uma queda de 7% em relação à estimativa do mês passado e uma queda notável de 40% em comparação com a safra de 2021/22. Embora a área colhida permaneça estável em 15,0 milhões de hectares, também significa uma redução de 6% em relação ao MY anterior.

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A causa desse declínio vertiginoso ainda é uma resposta dos efeitos causados pelos três anos consecutivos do fenômeno La Niña, que resultaram em condições secas e ondas de calor durante toda a estação de cultivo da soja, contribuindo para a queda mensal da produtividade. 

Desde o início de junho, a colheita, que é relatada como 87% completa pela Bolsa Cereales em Buenos Aires, com uma produtividade abaixo da média em 1,50 t/ha. Além disso, os relatórios recentes do Ministério da Agricultura da Argentina ecoam a desaceleração, confirmando uma queda mês a mês na produção de soja. 

Como a temporada de colheita está projetada para continuar no início de junho, podemos apenas esperar por melhores condições climáticas e uma possível recuperação nos rendimentos futuros.

Material elaborado pelo metereologista, Gabriel Rodrigues com revisão de Aline Merladete

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