SENAR reforça pedido para manter estado de emergência fitossanitária no Piauí
Solicitação foi encaminhada em razão da infestação de Helicoverpa armigera no Estado
Os laudos emitidos pelos produtores e técnicos egressos do curso Formação Básica de Monitores de Praga – ênfase na Helicoverpa Armigera, oferecido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Piauí (Senar-PI), serão decisivos para que o Estado obtenha a renovação do status de emergência fitossanitária em relação à infestação da Helicoverpa armigera.
A solicitação foi uma exigência da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) para que a Associação dos Produtores de Soja do Piauí (Aprosoja PI) pudesse encaminhar o pedido ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na semana passada.
A lagarta causa enormes prejuízos econômicos nas lavouras brasileiras desde a safra 2012/13 e vem atacando principalmente as plantações de soja e de algodão no Piauí devido à instabilidade de chuvas na região. “A presença da lagarta só pode ser confirmada pelos monitores que fizeram o curso do Senar. Aproximadamente 100 pessoas já participaram da capacitação e seguiremos promovendo o curso conforme os Sindicatos Rurais solicitarem”, declara o superintendente do Senar-PI, Paulo Emílio do Rêgo Monteiro.
Em paralelo, a entidade também fez uma parceria com a Aprosoja PI para a realização de palestras sobre como identificar a lagarta e a importância de monitorar as lavouras para o controle adequado das pragas. Conforme a pesquisadora da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Eliane Carneiro, as três espécies de Helicoverpa – armigera, zea e heliothis virescens – são muito parecidas e é difícil distingui-las, sendo que a armigera ainda tem outros agravantes: nível elevado de resistência a maioria dos agroquímicos e alta fecundidade (uma fêmea adulta chega a produzir três mil ovos).
“Além da dificuldade de identificar, os produtores não têm o hábito de monitorar e isso é extremamente importante tratando-se de Helicoverpa armigera, que tem grande especificidade e restrição no uso de produtos para o seu combate. Se a lagarta passar do terceiro instar (fase de crescimento) fica muito difícil de controlar”, alerta ela.
A solicitação foi uma exigência da Agência de Defesa Agropecuária do Piauí (Adapi) para que a Associação dos Produtores de Soja do Piauí (Aprosoja PI) pudesse encaminhar o pedido ao Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) na semana passada.
A lagarta causa enormes prejuízos econômicos nas lavouras brasileiras desde a safra 2012/13 e vem atacando principalmente as plantações de soja e de algodão no Piauí devido à instabilidade de chuvas na região. “A presença da lagarta só pode ser confirmada pelos monitores que fizeram o curso do Senar. Aproximadamente 100 pessoas já participaram da capacitação e seguiremos promovendo o curso conforme os Sindicatos Rurais solicitarem”, declara o superintendente do Senar-PI, Paulo Emílio do Rêgo Monteiro.
Em paralelo, a entidade também fez uma parceria com a Aprosoja PI para a realização de palestras sobre como identificar a lagarta e a importância de monitorar as lavouras para o controle adequado das pragas. Conforme a pesquisadora da Universidade Federal do Piauí (UFPI), Eliane Carneiro, as três espécies de Helicoverpa – armigera, zea e heliothis virescens – são muito parecidas e é difícil distingui-las, sendo que a armigera ainda tem outros agravantes: nível elevado de resistência a maioria dos agroquímicos e alta fecundidade (uma fêmea adulta chega a produzir três mil ovos).
“Além da dificuldade de identificar, os produtores não têm o hábito de monitorar e isso é extremamente importante tratando-se de Helicoverpa armigera, que tem grande especificidade e restrição no uso de produtos para o seu combate. Se a lagarta passar do terceiro instar (fase de crescimento) fica muito difícil de controlar”, alerta ela.