CI

Transplantio mecanizado do tomate

sistema que otimiza o processo de plantio e garante precisão na colheita


Foto: Divulgação

O transplantio realizado por máquinas se tornou um otimizador na hora da produção das lavouras. Podem ser transplantadas por máquinas hortaliças do tipo folhosa (alface, rúcula, couve-manteiga, repolho); tuberosas (rabanete, beterraba, cebola) e as hortaliças-fruto como o pimentão, berinjela, pepino e o tomate. 

Além de tornar o transplantio mais rápido e eficiente, a mecanização desse processo torna o plantio mais uniforme e reduz os custos com mão de obra. 

Como funciona

Segundo artigo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), o sistema de transplantio tem como vantagens a semeadura direta, o menor gasto de sementes; menor tempo de permanência da planta no campo; redução das despesas com irrigações e pulverizações, e a redução dos níveis de infecção precoce por begomovírus, geminivírus e tospovírus.

Esse processo é feito com ser as transplantadeiras, equipamento é composto de chassis, duas rodas motoras para acionar os eixos e engrenagens das linhas de transplantio, um assento para cada operador que fará a colocação das mudas, porta bandeja e o estoque de bandejas.

Mas logo antes de ocorrer o transplantio, a preparação adequada do solo se torna necessária.

Em áreas que serão plantadas em períodos frequentes de chuva, pode-se realizar o plantio direto (SPD) ou plantio na palha, para evitar erosões e perdas de mudas. Em plantios realizados nos meses menos chuvosos, considera-se a opção de realizar o preparo convencional no solo.

Uma prática bastante comum entre produtores é a aplicação do rolo compactador após a passagem da adubadeira. Isso destrói os torrões provocados pela máquina e reduz os danos aos equipamentos das fábricas e é importante vetor de patógenos que podem comprometer a qualidade da polpa do hortaliça-fruto.

Transplantio em linhas

Na hora do transplantio é importante evitar que ocorram linhas de plantio atrás do rastro do trator; para isso adota-se um número ímpar de linhas no caso de adoção do esquema de plantio de linhas simples. 

De acordo com o artigo da Embrapa, dessa maneira, considera-se que uma linha ficará atrás do trator (entre os sulcos das rodas) e as outras ficarão divididas em número igual para as laterais, otimizando o processo.

Já no esquema de transplantio com linhas duplas, coloca-se uma linha dupla (com espaçamento mais próximo) atrás do rastro das rodas do trator, enquanto as demais ficam nas laterais, mantendo-se sempre a linha da extremidade como linha simples, que terá sua dupla formada na próxima passagem da transplantadeira. 

Assine a nossa newsletter e receba nossas notícias e informações direto no seu email

Usamos cookies para armazenar informações sobre como você usa o site para tornar sua experiência personalizada. Leia os nossos Termos de Uso e a Privacidade.