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Pesquisadores usam nanotecnologia para produzir tomates

A tecnologia foi testada na plantação de sementes de tomate tratadas com o sistema


Foto: Divulgação

Pesquisadores da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) têm investido no uso de nanotecnologia, (entendimento e controle da matéria em nanoescala, escala atômica e molecular) podendo ser usada para favorecer o crescimento e desenvolvimento de plantas, como é o caso do tomate, por exemplo. 

O professor Leonardo Fernandes Fraceto, do Departamento de Engenharia Ambiental, campus Sorocaba, em um dos projetos desenvolvidos por ele e pelo doutorando em Biologia Funcional e Molecular, utilizam nanotecnologia para encapsular hormônios de crescimento de plantas, e tratar as sementes com essas partículas antes do plantio. A tecnologia utiliza quitosana, biopolímero obtido a partir da casca de crustáceos, para abrigar o hormônio ácido giberélico (GA3). O GA3 é um hormônio produzido pelas plantas durante a germinação e em momentos específicos do seu desenvolvimento. 

A tecnologia foi testada na plantação de sementes de tomate tratadas com o sistema, o experimento monitorou o desenvolvimento de 72 mudas. Os resultados do tratamento apresentaram melhoras e produziram 100% a mais de frutos. Ao combinar o hormônio com a nanopartícula de quitosana o crescimento da produtividade foi ainda maior, alcançando 225%.  
 

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