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Cooperativismo é inserido no debate internacional da Rio+20

Reunião da ONU aprova sugestão do Brasil para discutir o tema e conta com o apoio de 131 países


Reunião da ONU aprova sugestão do Brasil para discutir o tema e conta com o apoio de 131 países

Durante reunião preparatória para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), na sede da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova York, que se realizou entre os dias os dias 30 de abril e 4 de maio, o Brasil apresentou contribuições para os debates sobre agricultura sustentável. Entre as propostas, o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) contou com o apoio de 131 países para inserir o cooperativismo entre os temas no rascunho do documento base da Rio+20, apelidado de Draft Zero.

O Brasil negociou a discussão do cooperativismo na conferência, com enfoque na produção agropecuária sustentável, por meio do Grupo dos 77 países mais a China, que conta com a adesão de nações como Índia e Argentina, além de todas as nações do continente africano. Apesar de 2012 ser considerado pela ONU como o Ano Internacional do Cooperativismo, o tema não estava previsto nas discussões internacionais da Rio+20, que acontece entre os dias 13 e 22 de junho deste ano, no Rio de Janeiro.

A participação do Mapa na ONU foi uma reivindicação do setor agropecuário brasileiro, segundo um dos membros do ministério no evento, Kleber Santos. De acordo com ele, que também coordena o grupo de trabalho (GT Rio+20) que discute e propõe ações do ministério na organização da conferência, o setor privado contribuiu para aprimorar o texto do Draft Zero que trata sobre a produção agropecuária. “É reconhecida a vital harmonia que deve existir entre as dimensões da sustentabilidade: social, econômica e ambiental”, explicou.

G77

O Grupo dos 77 países mais a China foi criado em 1964 como um fórum de coordenação para os países em desenvolvimento, contando inicialmente com 77 signatários. Atualmente, o grupo conta com a adesão de 132 nações, incluindo o Brasil – que representam dois terços da ONU. O objetivo é articular a promoção de interesses econômicos e comerciais desses países.

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