Crise não afeta ExpoLondrina 2015
Presidente da Sociedade Rural do Paraná faz avaliação prévia sobre o andamento da feira, que no ano que vem será realizada de 7 a 17 de abril
"Sensação de dever cumprido", assim o presidente da Sociedade Rural do Paraná (SPR), Moacir Norberto Sgarioni, define, de forma prévia, a realização da 55ª ExpoLondrina, a terceira da sua gestão, já que foi reeleito no ano passado. A próxima edição do evento - ainda sob seu comando - já está com data definida: de 7 a 17 de abril de 2016. "A Sociedade Rural sempre acreditou no trabalho, independentemente das questões políticas e econômicas, e unir forças e parcerias para a realização do evento faz parte desse processo que precisa ter continuidade, mesmo em situações mais críticas", defende.
Com um olhar otimista, ele reconhece que a crise econômica atual pode até afetar alguns segmentos específicos, mas que isso não deveria significar "desânimo ou descrédito no potencial do mercado", ainda mais quando se refere ao agronegócio, que engloba setores diversos. "Já tivemos tempos mais difíceis, como em 2005, em que pensamos até em não realizar o evento devido à crise da aftosa que afetou seriamente o rebanho do Paraná, mas foi preciso ampliar essa visão e perceber que a cadeia do agronegócio vai além disso e temos que oportunizar a realização dos negócios, pois isso sim contribui para o andamento saudável da economia", avalia o atual presidente da SPR.
Prova dessa aposta no andamento da economia - cita Sgarioni -, são os retornos ainda pontuais de uma série de negócios bem-sucedidos durante a feira – o balanço final dos expositores normalmente é tabulado 15 dias após o término do evento. "Um exemplo disso aconteceu na última sexta-feira, enquanto mostrava a feira para as ministras Kátia Abreu (Agricultura) e Isabela Teixeira (Meio Ambiente), em companhia do deputado federal Sérgio Souza. Eles se admiraram com o tamanho de uma colheitadeira e fizeram questão de fazer uma foto junto à cabine do maquinário. Foi quando percebemos naquele momento o cartaz de que a máquina, de mais de R$ 1 milhão, já estava vendida para agricultores de Ibiporã", destaca. As ministras vieram para participar de reunião do Conselho de Agricultura da Câmara Federal, realizado na sexta-feira, e integrou a programação da ExpoLondrina.
"Isso é uma demonstração concreta de que apesar dos juros altos, entre outros fatores complexos, os negócios acontecem e precisam ter espaço garantido para serem viabilizados", argumenta o presidente, reforçando a importância da feira continuar sendo parte do calendário anual de eventos de Londrina. "Vale comentar ainda que o contrato que fechamos com a Ambev é o segundo maior do Brasil, sendo que o primeiro, em volume de bebidas comercializadas, é o da festa de Barretos (SP), não por acaso uma feira agropecuária também. É preciso valorizarmos esse ramo de negócios", acrescenta. Diante de tantas notícias recentes, negativas e polêmicas, tendo o Paraná como cenário, principalmente na área política, Sgarioni também acredita que a feira "injeta positividade em todos os segmentos da sociedade".
CASA CHEIA
Segundo Sgarioni, a expectativa com relação ao público visitante também é positiva. A prévia feita após a primeira semana da feira apontou público semelhante ao do ano passado, no referente período. "Esperamos que não chova neste fim de semana, mas a feira está tendo um bom movimento todos os dias", afirmou. "Na sexta-feira, também vi uma senhora passeando aqui com trigêmeas, no carrinho, que estavam encantadas com os animais da feira. Isso é muito legal e mostra o lado do entretenimento, da família que tem uma opção de lazer a mais e também faz parte do evento", No ano passado, a feira recebeu 539 mil visitantes. Na área comercial, totalizou R$ 424,6 milhões negociados e gerou cerca de 9 mil empregos diretos e indiretos. O número de expositores foi de 2.487.
Com um olhar otimista, ele reconhece que a crise econômica atual pode até afetar alguns segmentos específicos, mas que isso não deveria significar "desânimo ou descrédito no potencial do mercado", ainda mais quando se refere ao agronegócio, que engloba setores diversos. "Já tivemos tempos mais difíceis, como em 2005, em que pensamos até em não realizar o evento devido à crise da aftosa que afetou seriamente o rebanho do Paraná, mas foi preciso ampliar essa visão e perceber que a cadeia do agronegócio vai além disso e temos que oportunizar a realização dos negócios, pois isso sim contribui para o andamento saudável da economia", avalia o atual presidente da SPR.
Prova dessa aposta no andamento da economia - cita Sgarioni -, são os retornos ainda pontuais de uma série de negócios bem-sucedidos durante a feira – o balanço final dos expositores normalmente é tabulado 15 dias após o término do evento. "Um exemplo disso aconteceu na última sexta-feira, enquanto mostrava a feira para as ministras Kátia Abreu (Agricultura) e Isabela Teixeira (Meio Ambiente), em companhia do deputado federal Sérgio Souza. Eles se admiraram com o tamanho de uma colheitadeira e fizeram questão de fazer uma foto junto à cabine do maquinário. Foi quando percebemos naquele momento o cartaz de que a máquina, de mais de R$ 1 milhão, já estava vendida para agricultores de Ibiporã", destaca. As ministras vieram para participar de reunião do Conselho de Agricultura da Câmara Federal, realizado na sexta-feira, e integrou a programação da ExpoLondrina.
"Isso é uma demonstração concreta de que apesar dos juros altos, entre outros fatores complexos, os negócios acontecem e precisam ter espaço garantido para serem viabilizados", argumenta o presidente, reforçando a importância da feira continuar sendo parte do calendário anual de eventos de Londrina. "Vale comentar ainda que o contrato que fechamos com a Ambev é o segundo maior do Brasil, sendo que o primeiro, em volume de bebidas comercializadas, é o da festa de Barretos (SP), não por acaso uma feira agropecuária também. É preciso valorizarmos esse ramo de negócios", acrescenta. Diante de tantas notícias recentes, negativas e polêmicas, tendo o Paraná como cenário, principalmente na área política, Sgarioni também acredita que a feira "injeta positividade em todos os segmentos da sociedade".
CASA CHEIA
Segundo Sgarioni, a expectativa com relação ao público visitante também é positiva. A prévia feita após a primeira semana da feira apontou público semelhante ao do ano passado, no referente período. "Esperamos que não chova neste fim de semana, mas a feira está tendo um bom movimento todos os dias", afirmou. "Na sexta-feira, também vi uma senhora passeando aqui com trigêmeas, no carrinho, que estavam encantadas com os animais da feira. Isso é muito legal e mostra o lado do entretenimento, da família que tem uma opção de lazer a mais e também faz parte do evento", No ano passado, a feira recebeu 539 mil visitantes. Na área comercial, totalizou R$ 424,6 milhões negociados e gerou cerca de 9 mil empregos diretos e indiretos. O número de expositores foi de 2.487.
