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Em frio intenso, biofertilizantes da linha nutrição-fisiológica evitam queima e destruição das culturas

A aplicação preventiva em feijão, milho, café e algumas hortaliças faz com que as plantas passem a tolerar temperaturas de até -2oC sem danificar e congelar.


As baixas temperaturas, variando em torno de 0 oC, traz variados danos às culturas e, muitas vezes, levam as plantas à morte, devido ao congelamento de tecidos vegetais, causando enormes prejuízos. Para amenizar essa situação, uma das alternativas é o manejo nutricional fisiológico por meio  da aplicação  preventiva de  biofertilizantes especiais, que contém compostos orgânicos que atuam na regulação da quantidade de solutos nas células.

“Quando os biofertizantes são aplicados nas lavouras, as plantas absorvem os compostos orgânicos. Com isso, ocorre a osmorregulação, ou seja, uma promoção de acúmulos de solutos no vegetal, o que baixa a temperatura de congelamento da cultura, dando às plantas maior tolerância ao estresse causado pela geada”, explica o engenheiro agrônomo, Márcio Domingues, doutor em fisiologia vegetal pela Unesp Botucatu e gerente técnico da Tradecorp do Brasil. “Com essa tecnologia nutricional, aliadas ao manejo adequado, culturas, como o feijão, milho, café, passam a tolerar temperaturas de até -2oC sem congelar seus tecidos e, consequentemente, não afetando a produtividade”, assegura Domingues.  Sem a ação desses biofertilizantes, temperaturas de 3oC  já prejudicam a maioria das culturas agrícolas.

A aplicação preventiva também é importante para hortaliças de uma forma geral, como em  culturas do tomate, berinjela e pimentão, dentre outras.

Como proceder o manejo nutricional fisiológico

A indicação é que os biofertizantes sejam usados de maneira preventiva, pelo menos sete dias antes das plantas serem expostas às situações de estresse. “O produtor precisa ficar atento à previsão do tempo e as indicações climáticas de sua região para iniciar o  tratamento preventivo”, afirma Domingues, da Tradecorp do Brasil. Entre o período de aplicação e chegada da geada, ocorrerá maior absorção dos solutos, elevando a  tolerância das plantas a essa intempérie.

Além da prevenção contra as geadas e friagens intensas, o efeito desses biofertilizantes pode ser prolongado com efeitos inclusive no próprio desenvolvimento das plantas. “Às vezes, mesmo que não existam as geadas, fortes ventos gelados podem prejudicar as lavouras, causando estresse significativo nas plantas, incluindo a morte de tecidos vegetais. Esses tratamentos protegem todos os cultivos, com benefícios diretos na tolerância às geadas, e indiretos no desenvolvimento vegetal”, observa Domingues.

Uso curativo, para depois da geada

Se a plantação já passou por uma situação drástica de friagens e geadas e não morreu, o agricultor poderá implementar o Manejo Nutricional Fisiológico de forma curativa. Nesse caso, os solutos  também irão recuperar as plantas por promover o reequilíbrio fisiológico do vegetal. Como consequência, haverá um maior desenvolvimento vegetal que irá influenciar no rendimento das culturas e qualidade dos produtos produzidos, com menor prejuízo aos agricultores.

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