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Glifosato não é cancerígeno, conclui agência europeia

UE avalia renovação da licença por mais dez anos


Após “avaliação exaustiva e completa”, a Autoridade Europeia de Segurança Alimentar (EFSA) concluiu que o glifosato não provoca câncer quando utilizado dentro dos limites prescritos na bula. O resultado dos estudos foi divulgado nesta quinta-feira (12.11), juntamente à recomendação do órgão para que a União Europeia (UE) aprove a renovação da licença por mais dez anos. 

A EFSA afirmou que levou em conta as conclusões da Iarc (Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, na sigla em inglês). No último mês de Março, a agência vinculada à Organização Mundial de Saúde (OMS) classificou o herbicida mais utilizado do mundo como “provável cancerígeno”.

“Esse foi um processo exaustivo, uma avaliação completa, que levou em conta a riqueza de novos estudos e dados. No que diz respeito à carcinogenicidade, é pouco provável que essa substância seja cancerígena”, apontou Jose Tarazona, diretor da unidade de pesticidas da Efsa.

A Efsa estabelece que o limite seguro para o consumo diário é de, no máximo, 0,5 miligramas por quilo de peso corporal. Um indivíduo de porte médio (80 quilos) poderia ingerir, diariamente, alimentos contendo até 40 miligramas de resíduos de glifosato.

A Comissão Europeia que avalia a renovação do glifosato tem prazo até o ano que vem para decidir sobre a liberação do herbicida. “A Comissão toma nota do informe. Temos até junho de 2016 para tomar uma decisão”, afirmou o porta-voz da UE, Enrico Brivio, explicando que o parecer será submetido à consulta dos Estados-membros.

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