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Goiás será palco de discussões sobre a irrigação nacional


O município de Cristalina vai receber, nos dias 16 e 17 de agosto, o Fórum Nacional de Irrigação. Essa é a primeira vez que Goiás foi escolhido para sediar o evento. Os objetivos e expectativas do Fórum foram discutidos, na manhã desta terça-feira (16), na reunião da Comissão de Irrigação da Federação da Agricultura e Pecuária de Goiás (Faeg), na sede da instituição. Cristalina é a principal área irrigada do estado, são 54 mil hectares, com 650 pivôs instalados.


De acordo com Alécio Maróstica, membro da comissão e presidente do Sindicato Rural de Cristalina, estarão presentes no Fórum as principais entidades representativas da irrigação no Brasil, são esperadas mais de 250 participantes. O armazenamento de água será um dos temas discutidos no evento. “Goiás foi escolhido justamente por ter uma história de armazenamento por meio das barragens.” Ele destaca que a forma de reutilizar a água da chuva permite que o produtor irrigue uma área maior, sem prejudicar o fluxo do rio.

Outro fator que coloca Cristalina em destaque é a diversificação de culturas. Maróstica conta que são mais de 34 culturas irrigadas na região. “Isso cria um cenário interessante, porque vamos ter sempre uma atividade a ser explorada, muitas vezes, substituindo aquela que está saturada no mercado, gerando lucro ao produtor.” Ele destaca que o Fórum vai fazer parte da programação do Festival ABC (alho, batata e cebola), um festival gastronômico que mostra como é a produção no campo.

Além do evento, foi debatido também o cadastramento dos irrigantes junto à Secretaria de Agricultura, Pecuária e Irrigação de Goiás (Seagro). Desde que foi criado, há pouco mais de um ano, a Secretaria já tem dois mil pivôs cadastrados. A meta é que, até dezembro de 2013, esse número chegue a três mil, somando cerca de 80% do total do estado.


O presidente conta que a finalidade dos cadastros é saber, por meio dos dados coletados, qual é a situação da irrigação em Goiás. “Procuramos saber onde os pivôs estão presentes, o que está sendo irrigado, quanto de água está sendo utilizado, qual sistema é usado, entre outros dados.”

Segundo ele, para conseguir todos esses dados a Superintendência de Irrigação da Seagro tem trabalhado de forma conjunta com a Faeg, Fieg, Emater, OCB, Fundepec e a Secretaria de Meio Ambiente e Recursos Hídricos (Semarh).

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