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Lagarta Helicoverpa: “Anvisa, Ibama e MP não estão sensíveis ao problema”

Produtores de Algodão reclamam de restrições




O Fórum Brasileiro sobre Mosca Branca e Helicoverpa debateu nesta quarta-feira (15.05) o combate a esta praga que devastou plantações da Bahia e tem afetado o algodão, a soja e o feijão em outras regiões do Brasil.  Os prejuízos causados já ultrapassam os R$ 3 bilhões.


“Por parte do poder público, alguns já estão muito sensíveis, como é o caso do Ministério da Agricultura. No entanto, Anvisa, Ibama e Ministério Público não estão sensíveis ao problema e nem querem estar”, reclamou Celito Breda, diretor da Associação Baiana dos Produtores de Algodão (ABAPA). Ele mediou as palestras e debates e preconiza a sensibilização política do governo e de instituições ligadas ao setor.

No evento, que reuniu mais de mil pessoas na Agrobrasília 2013, foi consensual a opinião de que o país precisa liberar os defensivos que combatam efetivamente à praga. Por outro lado, avaliou-se de que é necessário aprimorar essa realidade intensificando o controle cultural, biológico e a transgenia. Segundo os participantes, é preciso utilizar os químicos como complementos, diminuindo os elevados números de aplicação.


A presidente da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), senadora Kátia Abreu, disse ainda que a entidade elabora um planejamento de defesa agropecuária – que deve ser apresentado no próximo dia 4 de junho, juntamente com o Plano Safra. “O agronegócio brasileiro não pode mais ser tratado como qualquer coisa. E não se trata de conceder subvenções aos produtores, mas sim a todos os brasileiros que precisam ter o que comer”, destacou a senadora.

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