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Lançamentos marcam participação da Embrapa na 37ª Expointer

Embrapa vai promover também a assinatura de convênios e parcerias



Uma nova linhagem suína, três cultivares de leguminosas forrageiras, uma nova cultivar de abóbora e uma publicação que reúne os resultados obtidos numa pesquisa de seleção genômica de touros Hereford e Braford: esses serão os seis lançamentos preparados pela Embrapa especialmente para a 37ª edição da Exposição Internacional de Animais, Máquinas, Implementos e Produtos Agropecuários (Expointer), que acontece de 30 de agosto a 7 de setembro de 2014, em Esteio (RS).
 
Além dos lançamentos, a Embrapa vai promover também a assinatura de convênios e parcerias, palestras e minicursos, e apresentar dezenas de tecnologias em cinco diferentes temas prioritários. São eles: acesso ao conhecimento (soluções em tecnologia da informação para a agricultura e Livraria Embrapa), máquinas e equipamentos (produção de biodiesel a partir de óleo de fritura e misturador de rações), produção de alimentos (cultivares de leguminosas, frutas e grãos), produção animal (forrageiras para diversificação de pastagens com alto potencial de produção e excelentes características nutricionais) e ameaças fitossanitárias (controle biológico e erradicação de pragas, Sistema de Alerta da Mosca-das-frutas e aumento da vida de prateleira de inseticidas biológicos).
 
A Expointer é um evento anual que recebe cerca de 400 mil visitantes em uma área 134,09 hectares, o que a caracteriza como a maior feira de agronegócio da América Latina e uma das maiores e mais importantes exposições-feira do mundo.
 
Confira abaixo as tecnologias que serão apresentadas pela Embrapa durante a Expointer 2014.
 
Lançamento de tecnologias
 
Dentre as tecnologias que serão lançadas na Expointer 2014 no dia 4 de setembro (quinta-feira), às 15h, a fêmea suína Embrapa MO25C é um dos destaques. A MO25C foi concebida para ser versátil, com boa produção de leitões, mas que transmita também melhor qualidade de carne aos suínos de abate. Ela é voltada para sistemas de produção que abastecem supermercados, churrascarias, restaurantes, mercado externo e produtos curados (presunto, copa, salame), que exigem cada vez mais qualidade de carne in natura, mas também pode ser utilizada por sistemas que produzem carne para indústria.
 
A principal característica da carne dos cevados produzidos por matrizes MO25C está na suculência (marmoreio), percebida principalmente na fabricação de produtos curados, que não ficam tão secos. A carne também tem diferenças no sabor, maciez e na cor, um pouco mais vermelha que a carne industrial.
 
Novas cultivares - Durante a Expointer, serão lançadas três novas cultivares de leguminosas forrageiras recomendadas para formação de pastagens cultivadas consorciadas e para sobressemeadura em pastagens naturais na região sul do Brasil. As três cultivares foram desenvolvidas a partir de um convênio firmado entre a Embrapa, a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e a Associação Sul-brasileira para o Fomento de Pesquisa em Forrageiras (Sulpasto).
 
Uma das cultivares que serão lançadas é a BRS URS Entrevero de trevo-branco. A cultivar é recomendada para sobressemeadura em campos naturais e consórcios com gramíneas forrageiras de inverno em áreas mais baixas, planas e com bom teor de umidade. Já a cultivar URS BRS Posteiro de cornichão é recomendada para sobressemeadura em campos naturais e consórcios com gramíneas forrageiras de inverno em áreas mais altas e bem drenadas de toda a região sul do Brasil. A terceira cultivar, BRS Piquete de trevo vesiculoso, também é recomendada para áreas mais altas e bem drenadas e, por ser anual, pode ser mais facilmente utilizada para compor sistemas de integração lavoura-pecuária.
 
De modo geral, as leguminosas forrageiras, quando consorciadas com gramíneas ou sobressemeadas em campos naturais, incrementam a qualidade dessas pastagens por possuírem boa digestibilidade e elevados teores de proteína.  Além disso, através da simbiose com bactérias do gênero Rhizobium, fixam nitrogênio atmosférico, reduzindo a necessidade de adubações nitrogenadas com o passar do tempo.
 
Cultivar de abóbora-estrela resgata tradições da agricultura familiar - A BRS Estrela tem como público-alvo a agricultura familiar e mercados diferenciados. Tem dupla finalidade, servindo para usos ornamentais e culinários. Apresenta polpa de cor branca e levemente fibrosa e é apreciada principalmente para a produção de doces.
 
A abóbora-estrela é caracterizada por apresentar proeminências ao redor do fruto – que lembram o formato de uma estrela – e casca lisa de cor creme. É uma variedade antiga que costuma chamar bastante atenção pelo formato diferenciado – por isso as finalidades decorativas. O cultivo deste tipo de variedade está bastante ligado às localidades de colonização alemã e pomerana.  A pesquisadora da Embrapa Clima Temperado (Pelotas, RS) Rosa Lía Barbieri, responsável pelo lançamento da cultivar de abóbora BRS Estrela, relata que agricultores da região Sul do Rio Grande do Sul costumavam cultivar esse tipo de cucurbitácea e relembram com saudosismo a produção.
 
Seleção genômica – Publicação da série documentos intitulada: Avaliação genômica para resistência ao carrapato de touros Hereford e Braford. Na busca de alternativas para o combate e o controle do carrapato em bovinos, a Embrapa Pecuária Sul está utilizando uma nova ferramenta: a seleção genômica. Uma pesquisa, realizada em parceria com a Conexão Delta G, GenSys e Associação Brasileira de Hereford e Braford, com mais de três mil animais das raças Hereford e Braford, possibilitou identificar, por meio da seleção genômica, animais mais resistentes a este ectoparasito, que é um dos principais problemas da pecuária no Sul do Brasil.
 
Coordenada pelo pesquisador Fernando Flores Cardoso, os resultados obtidos na pesquisa foram estruturados em um documento inédito no mundo, o Sumário Genômico de Touros Hereford e Braford com resistência ao carrapato. A ferramenta vai trazer benefícios tanto para consumidores como para produtores. Para os consumidores, a menor utilização de princípios químicos para o controle do parasito resulta na diminuição de resíduos na carne. Já para os produtores as vantagens são econômicas, trazidas com a redução na compra de antiparasitários e menos perdas de animais causadas pela tristeza-parasitária-bovina, principal causa de morte de animais.
 
Assinatura de convênios e parcerias
 
A Embrapa Clima Temperado (Pelotas-RS) firma acordo de cooperação técnica e cientifica com a Cooperativa Santa Clara visando ao desenvolvimento de ações conjuntas para promover o desenvolvimento sustentável da produção leiteira na Região de atuação da cooperativa, em Carlos Barbosa/RS.
 
Outro acordo firmado será entre a Unidade, a Fundação de Apoio à Pesquisa e Desenvolvimento Agropecuário Edmundo Gastal (Fapeg) e o Sindicato Rural de Tapes para elaboração de mapa dos butiazais em quatro fazendas da região Centro Sul do Rio Grande do Sul. Além disso, o projeto busca ainda orientar os produtores para implantação de manejo visando à sustentabilidade da pecuária integrada aos butiazais.
 
A parceria entre o Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e a Unidade, por sua vez, renova, para o período 2014-2015, uma proposta de articulação institucional para o desenvolvimento sustentável da Reforma Agrária no Rio Grande do Sul. A proposta busca contribuir para a qualificação dos técnicos de Ater, para a independência produtiva dos assentados e para estruturação dos mecanismos que ajudam a mobilizar recursos e energias locais, com ênfase na sustentabilidade.
 
Mais tecnologias da Embrapa na Expointer
 
 Além dos lançamentos e das novidades, as onze Unidades da Embrapa presentes na feira, disponibilizarão informações através de material impresso e material demonstrativo. A exposição será realizada em quatro espaços: Casa da Embrapa, Pavilhão Internacional, Pavilhão Gado Leiteiro e Pavilhão Gado de Corte.
 
Confira abaixo algumas dessas tecnologias para produtores, técnicos e público em geral.
 
Biodiesel fabricado a partir de óleos e gorduras residuais (OGR) – Os visitantes poderão ver, ao vivo, a fabricação do bio­diesel pelo mesmo processo utilizado nas indústrias: a transesterificação. Esse método é baseado na reação química entre um óleo e um álcool, acelerada por um catalisador. Normalmente, usa-se óleo de soja, metanol e hidróxido de sódio.
 
A fabricação de biodiesel a partir de óleos e gorduras residuais (OGR) transforma esses passivos ambientais - que poluem as águas, geram entu­pimento nas redes de esgoto e gastos com manutenção -, em energia limpa e renovável. Até 2012, o óleo de fritura ainda não possuía representatividade na cadeia produtiva do biodiesel, mas, em 2013, passou a responder por 1% da produção. No cenário da mistura obrigatória vigente a partir do mês de julho de 2014 - 6% de biodiesel adicio­nado ao diesel fóssil (B6) -, esse percentual corresponde a cerca de 36 milhões de litros. Há potencial para aumentar essa participação, já que, atualmente, apenas 2% do óleo de fritura é reciclado.
 
Ameaças fitossanitárias - Garantir a sustentabilidade da fruticultura brasileira passa obrigatoriamente por ações de prevenção, monitoramento e controle das principais pragas e doenças que afetam as diferentes culturas. Dentro desta perspectiva, a Embrapa Uva e vinho busca conscientizar os visitantes sobre a adoção de alguns cuidados básicos com a escolha de mudas sadias, o uso de armadilhas de monitoramento  e até mesmo com a importação de frutas e materiais de propagação que poderão trazer pragas para o País. “Divulgar informações sobre as principais ameaças à fruticultura e à viticultura de clima temperado atuais é fundamental. Como vivemos em uma economia globalizada, o risco de introdução de pragas aumenta a cada dia. Assim, se algumas ações forem realizadas imediatamente pelos produtores, isso pode significar um grande lucro futuro, não apenas na economia com o uso de agroquímicos para o controle das pragas e doenças, mas na produção mais sustentável de frutas.", explica o chefe de Transferência de Tecnologia da Embrapa Uva e Vinho, Alexandre Hoffmann.
 
Na Casa da Embrapa, os visitantes poderão conhecer em detalhes quatro ameaças em diferentes estágios de introdução no País: a Lobesia botrana ou traça europeia dos cachos da videira - uma praga quarentenária, ainda ausente no Brasil; a Drosophila suzukii - uma das mais importantes pragas quarentenárias em expansão mundial na atualidade, detectada pela primeira vez em janeiro de 2014, no Brasil; o cancro europeu - considerado uma importante doença da macieira, que está em expansão; e a Cydia pomonella - uma das mais danosas pragas da maçã e também de pera no mundo, que, em maio de 2014, conseguiu ser eliminada oficialmente do Brasil, tornando-se o primeiro inseto-praga a ser erradicado no País.
 
Armadilha para controle do percevejo-marrom-da-soja - Os feromônios são os mais importantes elementos da comunicação entre os insetos. São substâncias químicas de cheiro peculiar, presentes em cada espécie, que atuam como meios de comunicação.  Na natureza, são responsáveis pela atração de indivíduos da mesma espécie para acasalamento, demarcação de território e outros tipos de comportamento.
 
Os cientistas reproduzem, em laboratório, as condições observadas na natureza para monitorar o comportamento dos insetos-praga e interromper a sua reprodução.
 
Depois de isolar os feromônios, eles os colocam em armadilhas no campo, simulando a sua liberação pelos insetos. As armadilhas são muito eficientes no controle do complexo de percevejos-praga, que inclui o percevejo-marrom-da-soja (Euschistus heros); o percevejo-verde ou maria-fedida (Nezara viridula), além das espécies: Piezodorus guildinii, Thyanta perditor, Chinavia spp, Neomegalotomus spp, Tibraca limbativetris, Oebalus poecilus e Dichelops melcanthus. A tecnologia da Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia já está sendo repassada ao setor produtivo para que resulte em produtos comerciais capazes de monitorar e controlar o complexo de percevejos-da-soja.
 
Tecnologia de Vida de Prateleira –  A Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia apresenta a Tecnologia de Vida de Prateleira – TEV. Desenvolvida em parceria com duas entidades de pesquisa dos Estados Unidos, a tecnologia é capaz de resolver um dos piores problemas enfrentados pelos produtores de inseticidas biológicos no Brasil: a armazenagem desses produtos sob altas temperaturas. Por isso, pode ser determinante para aumentar o mercado para produtos à base de fungos no País. O uso de produtos biológicos à base de fungos para controlar pragas agrícolas tem aumentado significativamente no Brasil. Entretanto, a maioria dos produtos encontrados no mercado nacional apresenta estabilidade reduzida durante o armazenamento sob condições não refrigeradas, o que reduz o seu potencial mercadológico.
 
A TEV, baseada em uma técnica específica de empacotamento dos produtos, permite ampliar de quatro semanas para seis meses a validade de pesticidas biológicos à base de fungos. Os experimentos avaliaram os produtos a temperaturas superiores a 40 graus durante todo o tempo de armazenamento.
           
Misturador de ração - Um dos maiores problemas observados em propriedades suinícolas é o desconhecimento do controle de qualidade no preparo de rações. Desenvolvido pela Embrapa Suínos e Aves e Bergamini Industrial, o misturador de ração é indicado para ração seca ou com adição de líquido, silagem de grão úmido de milho e sal mineral. O equipamento garante menor tempo de mistura e tem temporizador, visor grande, dosador de líquido, dupla descarga, grade de proteção, janela de inspeção, porta de limpeza e baixa velocidade. O misturador tem capacidade para 500kg e motor de 5cv e é ideal para pequenas fábricas de ração.
 
Poedeira colonial Embrapa 051 - A poedeira colonial Embrapa 051 produz de 280 a 300 ovos a cada ciclo, enquanto uma galinha colonial comum atinge 80. A galinha também é considerada de duplo propósito, com capacidade para produção de ovos pelas fêmeas e de carne pelos machos. A poedeira se destina a criações semiconfinadas ou agroecológicas. Apesar de apresentar características coloniais, a Embrapa 051 tem todas as vantagens da avicultura comercial, como o controle sanitário e a garantia de qualidade do produto oferecido ao consumidor.
 
Arranjo tecnológico no tratamento de dejetos suínos - O Arranjo Tecnológico no Tratamento de Dejetos Suínos para a Produção de Fertilizante Orgânico é o resultado de mais de dez anos de pesquisas na área. A partir de 2011, em parceria com a Seara/Marfrig e algumas empresas, a Embrapa viabilizou a primeira experiência prática. O arranjo tecnológico inclui a produção de suínos, com os dejetos servindo de matéria-prima para a produção de composto orgânico e o enriquecimento do fertilizante. Depois os dejetos são distribuídos por uma máquina em um leito de compostagem com serragem proveniente de madeira de reflorestamento. E, por fim, a fábrica de adubo, onde o composto orgânico é peneirado e embalado para comercialização.
 
Provas de Avaliação a Campo – Em parceria com Associações de Criadores de Raças, a Embrapa Pecuária Sul realiza anualmente Provas de Avaliação a Campo (PACs) que identificam bovinos reprodutores superiores de cada raça. Para esta identificação, touros jovens dos principais criatórios são enviados para a Embrapa Pecuária Sul (Bagé,RS) e durante um período de cerca de oito meses são submetidos a um mesmo ambiente e alimentação. Depois desse período são avaliadas características de importância econômica para cadeia produtiva da carne, a partir de critérios predefinidos.
 
Com isso, por exemplo, é possível identificar reprodutores com maior potencial genético aditivo para produzir, com rentabilidade, quantidade e qualidade de carne que atendam as exigências da indústria e do consumidor. Outro objetivo dessa tecnologia é valorizar reprodutores comprovadamente melhoradores para índices de produção em rebanhos elite e comerciais, por meio de um “selo de participação”. A PAC proporciona ainda um incentivo para que criadores possam selecionar com menor margem de erro os seus reprodutores jovens, através da utilização de registros de produção. As provas também são importantes por oportunizarem a transferência de tecnologia por meio da disseminação de material genético identificado como superior.
 
Régua de manejo de pastagem – A Embrapa Gado de Corte (Campo Grande,MS), divulga a régua de manejo de pastagem, uma ferramenta criada para facilitar a vida do produtor de gado de corte. O instrumento tem o objetivo de apontar o momento correto de entrada e saída do gado na pastagem, indicando a altura certa de vários capins. A régua pode ser utilizada em Brachiaria humidicola Comum, Brachiaria decumbens cultivar Basilisk, Brachiaria brizantha, cultivares Marandu, Xaraés e BRS-Piatã e de três cultivares do gênero Panicum, Panicum maximum X Panicum infestus cultivar Massai, Panicum maximum cultivares Tanzânia-1 e Mombaça.
 
Cultivares de braquiária – A Embrapa Gado de Corte apresentará sua nova variedade de braquiária, BRS Paiaguás e de panicum, BRS Zuri. Pasto degradado é um problema sério e a estimativa é de que cerca de 70% das pastagens cultivadas estejam em algum grau de degradação ou degradadas. A BRS Paiaguás mostrou ser uma boa alternativa para recuperar pasto com agricultura e é o primeiro material selecionado para integração lavoura-pecuária. Como pasto demostrou resultados vantajosos em termos de ganho médio diário e taxas de lotação em unidades animal por hectare (UA/ha), na média de três ciclos de águas e três de secas.
 
A nova cultivar de Panicum maximum, a BRS Zuri, tem alto grau de resistência à mancha das folhas, causada pelo fungo Bipolaris maydis, e é indicada como mais uma opção para diversificar e intensificar o sistema produtivo e também em substituição ao Tanzânia em propriedades atingidas pelo referido fungo. Ela apresenta, ainda, alta resistência à cigarinha-das-pastagens sendo sugerida para manejo sob pastejo rotacionado, devido ao crescimento cespitoso da planta e vigoroso em condições de solo com alta fertilidade.
 
Soluções em tecnologia da informação para a agricultura - As soluções em tecnologia da informação desenvolvidas pela Embrapa Informática Agropecuária (Campinas,SP)   serão expostas no estande no Pavilhão Internacional. Entre elas está o Sistema de Monitoramento Agrometeorológico Agritempo, que recentemente foi atualizado com a incorporação de novos mapas e melhoria na interface. O Agritempo é um consórcio que organiza e administra dados de um conjunto de mais de 1.400 estações meteorológicas espalhadas pelo País, que podem ser acessados pela internet, permitindo a consulta a informações meteorológicas e agrometeorológicas de todos os municípios brasileiros.
 
Outra solução que será apresentada é o Infoteca-e, serviço que permite o acesso a informações sobre tecnologias produzidas pela Embrapa e disponibiliza mais de vinte mil títulos de diversas temáticas para download gratuito. Os conteúdos, editados na própria instituição, têm linguagem adaptada para facilitar a comunicação com a extensa variedade de públicos, incluindo produtores rurais, extensionistas, técnicos agrícolas, estudantes e professores.
 
Também haverá exposição do software Gotas, disponível gratuitamente na internet para computadores e dispositivos móveis, com a função de analisar a deposição de agrotóxicos na lavoura. Essa análise possibilita que o usuário regule a calibração de equipamentos de pulverização, auxiliando na aplicação correta de defensivos agrícolas.
 
A Embrapa Informática Agropecuária ainda demonstrará as tecnologias Agência Embrapa de Informação Tecnológica (Ageitec), Repositório Acesso Livre à Informação Científica (Alice) e Sistema Aberto e Integrado de Informação em Agricultura (Sabiia), desenvolvidas em parceria com a Embrapa Informação Tecnológica (Brasília, DF), além do Diagnose Virtual – para diagnóstico de doenças on-line.
 
Palestras e minicursos - A Embrapa promoverá, também, um conjunto de palestras e dois minicursos na cozinha experimental com conteúdos técnicos relacionados à produção agropecuária.
 
Livraria Embrapa – Durante o evento o público poderá adquirir obras técnico-científicas editadas em parceria com os centros de pesquisa da Empresa que serão expostas pela Embrapa Informação Tecnológica (Brasília, DF).

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