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Medida de apoio não beneficia produtor de arroz mato-grossense

Produção estadual caiu 40% nesta safra em relação à anterior


Produção estadual caiu 40% nesta safra em relação à anterior
Produtores de arroz em Mato Grosso não estão otimistas com a nova medida do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que vai destinar R$ 737 milhões para subsidiar a comercialização do grão em leilões garantindo a Política de Garantia de Preço Mínimo (PGPM) para a safra 2011/2012.

O motivo é a redução da safra mato-grossense em 40% comparado com 2011, quando a colheita ficou em torno de 700 mil toneladas, mas o preço baixo praticado no Estado obrigou os agricultores a venderem a saca (60 kg) entre R$ 24 e R$ 25.

Ao anunciar a medida o ministro Mendes Ribeiro Filho informou que o Mapa utilizará como instrumentos a Aquisição do Governo Federal (AGF), contrato de Opção de Venda, Prêmio para Escoamento de Produtos (PEP) e Prêmio de Equalização Pago ao Produtor (Pepro). Todas as operações totalizarão 2,020 milhões de toneladas.

Por meio desses mecanismos, o governo espera corrigir as distorções de preços pagos ao produtor e garantir sua maior competitividade no mercado. Contudo, para grande parte dos produtores, indústrias e cooperativas que trabalham com o arroz em Mato Grosso, essa medida veio tarde. Eles afirmam que não serão beneficiados neste ano devido à falta do produto. Proprietário da empresa Arroz Globo, em Várzea Grande, Rudimar Biffi, explica
que a safra total no Estado este ano não deve ultrapassar 300 mil toneladas, volume que corresponde a no máximo 50% da colheita anterior que ficou entre 600 e 700 mil (t). “Dessa forma, não haverá estoque do produto”.
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