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Minerva registra lucro líquido de r$ 195 milhões em 2016 e propõe distribuição de dividendos

Distribuição de dividendos, manutenção das margens e expansão das vendas são exemplos do motivo da a empresa se manter como referência do setor


A Minerva Foods (Minerva S.A. – BM&FBOVESPA: BEEF3 | OTCQX:MRVSY), uma das líderes na América do Sul na produção e comercialização de carne in natura, gado vivo e seus derivados, também atuando no setor de processamento de carne bovina, suína e de aves, anuncia os resultados referentes ao quarto trimestre de 2016 (4T16) e ao ano de 2016. Apesar do cenário econômico adverso, os programas de eficiências operacional e comercial da Companhia contribuíram para a geração de resultados positivos, como a geração de caixa livre recorrente de R$ 180,1 milhões em 2016 e fluxo de caixa livre recorrente de R$ 197,9 milhões no 4T16. A posição de caixa ao final do ano era de R$ 3,4 bilhões (2,4 vezes superior aos vencimentos de curto prazo); margem bruta de 19,5% no ano (17,9% no 4T16); e margem EBITDA de 10,3% no ano e de 9,8% no 4T16, com EBITDA de R$ 989,3 milhões no ano e de R$ 249,9 milhões no trimestre.
 
Outro destaque foi a proposta de pagamento de R$ 60,2 milhões em dividendos, aproximadamente R$ 0,2578 por ação ou um dividend yield de 2,2% sobre o preço de fechamento das ações em 20/2/17. A empresa informa que essa proposta será analisada em Assembleia Geral Ordinária marcada para 31/3/17 e, se aprovada, as ações negociadas a partir de 4/4/17 ficarão sem direito aos proventos, que serão pagos em 17/4/17.
 
O lucro líquido em 2016 atingiu R$ 195 milhões (R$ 12,3 milhões no 4T16); a receita bruta do período foi de R$ 10,26 bilhões (R$ 2,73 bilhões no 4T16). A receita líquida atingiu R$ 9,64 bilhões em 2016 (R$ 2,55 bilhões no 4T16). As exportações responderam por 63% das receitas consolidadas da Minerva que, em 2016, sobretudo no segundo semestre, focou seus esforços em elevar a capilaridade no mercado doméstico. Deste modo, as vendas da Divisão Carnes permaneceram estáveis em relação a 2015 no mercado internacional, enquanto apresentaram alta de 10% no mercado doméstico, mesmo em um cenário econômico adverso no Brasil.
 
Outro destaque foi o Retorno sobre Capital Investido (ROIC), que atingiu 23,9% no ano, mantendo a Minerva como referência no setor. Sobre o processo de desalavancagem financeira da Companhia, o índice Dívida Líquida / EBITDA dos últimos 12 meses apresentou trajetória descendente e atingiu 3,4 vezes em dezembro de 2016, 0,7 vezes inferior ao índice de 4,1 vezes de 31/12/2015.
 
Outras duas questões são apontadas como destaque pela Companhia. A primeira refere-se à gestão de passivos, dado o fato de a Minerva ter exercido recentemente a sua opção de compra antecipada de US$ 105,5 milhões do valor de face, de bonds com juros anuais de 12,25% e vencimento previsto para 2022. A segunda, a implementação dos programas de eficiências operacional e comercial que, ao longo dos últimos dois anos, tem permitido à empresa apresentar resultados melhores, menos voláteis e mais previsíveis.
 
Foco, disciplina e consistência estratégica elevam desempenho da Companhia
“O foco, a disciplina e a consistência estratégica da Minerva novamente foram os pilares que permitiram alcançar bons resultados mesmo em um cenário econômico adverso e volátil. Os nossos indicadores operacionais e financeiros atestam a eficiência cada vez maior das nossas operações, bem como a solidez das nossas execuções e estratégias”, comenta o presidente da Companhia, Fernando Galletti de Queiroz.
 
No contexto internacional, o executivo ressalta que a América do Sul se mantém em posição privilegiada no cenário global como principal região exportadora de carne bovina, fazendo prevalecer as suas vantagens competitivas naturais, que contribuem para a região manter o movimento de ampliação do rebanho e da produtividade. “O cenário de oferta e demanda global segue favorável, com a contínua redução na oferta mundial de carne bovina, contrastada pela boa evolução da demanda internacional”, Queiroz, que completa: “A abertura dos Estados Unidos e o enfraquecimento das exportações australianas, juntas, tem beneficiado a América do Sula acessar novos mercados, especialmente o Brasil. Este efeito deverá contribuir para uma nova rodada de aberturas comerciais para os países sul-americanos, o que ampliará ainda mais os canais de vendas no mercado internacional”.
 
E, no mercado interno, Queiroz ressalta o avanço da Companhia em sua estratégia de elevar o número de pontos de vendas, atingindo mais de 50 mil clientes em 2016. Mesmo em um cenário econômico adverso no Brasil, o executivo destaca o aumento do volume de vendas de carne in natura ano passado, com preço médio de vendas superior ao observado em 2015.

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