MT no top 10 do Brasil
Lucas do Rio Verde detém a maior área destinada ao cultivo de milho segunda safra do Brasil
Lucas do Rio Verde rompe pela 1ª vez a hegemonia do estado de São Paulo e surge entre as melhores
Lucas do Rio Verde (340 quilômetros ao norte de Cuiabá) é o único representante mato-grossense e também o único fora do Estado de São Paulo, a estar entre os dez melhores municípios em desenvolvimento do ranking nacional do Índice Firjan de Desenvolvimento dos Municípios (IFDM). Conforme a edição 2011, lançada ontem – ano base 2009 – deste Top 10, apenas a mato-grossense surge em 8ª colocação, quebrando a hegemonia paulista.
O IFDM foi criado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro para acompanhar a evolução dos municípios brasileiros e os resultados da gestão das prefeituras. Dentro dos parâmetros utilizados, Lucas do Rio Verde obteve índice de 0,9046 pontos, o que representa alto índice de desenvolvimento, ‘nota’ equivalente às observadas em cidades do Sul e Sudeste do país, regiões consideradas de economia consolidada. (Veja quadro)
O IFDM considera indicadores de Saúde, Educação e Emprego & Renda, e varia numa escala de 0 (pior) a 1 (melhor) para classificar o desenvolvimento. Os critérios de análise estabelecem quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1) desenvolvimento.
A cidade nascida às margens da BR-163 possui pouco mais de 45 mil habitantes e uma economia totalmente voltada ao agronegócio. Além da sojicultura como carro-chefe, Lucas do Rio Verde detém a maior área destinada ao cultivo de milho segunda safra do Brasil. A pujança no campo atraiu grandes indústrias de alimentos, como a Sadia e a Amaggi, e assim, ano após ano, a cidade vai se firmando como uma importante industrializadora de alimentos, especialmente no processamento de carne suína.
O prefeito Marino Franz observa que o IFDM de Lucas do Rio Verde foi superior ao de importantes capitais brasileiras como São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. O prefeito ressalta que a cidade com apenas 23 anos de emancipação político-administrativa vem subindo a cada ano no ranking. “Eu acredito que nós podemos melhorar ainda mais e quem sabe ser o primeiro, não é um sonho. O Mato Grosso é um gigante basta ter planejamento e trabalho”.
Para o economista Vivaldo Lopes, dados como esses só reforçam que o elevado crescimento da economia de Mato Grosso registrado nas últimas décadas - sustentado no agronegócio - está se transformando em qualidade de vida para a população. “Outro dado que extraímos do IFDM é que as cidades do agronegócio estão se industrializando para melhor aproveitamento de suas matérias-primas”.
O gerente de Estudos Econômicos da Frijan, Guilherme Mercês, destaca que Lucas tem de fato uma posição privilegiada e que “ela é a representação clara do poder do agronegócio, segmento da economia que dá o tom do desenvolvimento de cidades e estados com os mesmos perfis de Lucas e de Mato Grosso”.
Lucas do Rio Verde (340 quilômetros ao norte de Cuiabá) é o único representante mato-grossense e também o único fora do Estado de São Paulo, a estar entre os dez melhores municípios em desenvolvimento do ranking nacional do Índice Firjan de Desenvolvimento dos Municípios (IFDM). Conforme a edição 2011, lançada ontem – ano base 2009 – deste Top 10, apenas a mato-grossense surge em 8ª colocação, quebrando a hegemonia paulista.
O IFDM foi criado pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro para acompanhar a evolução dos municípios brasileiros e os resultados da gestão das prefeituras. Dentro dos parâmetros utilizados, Lucas do Rio Verde obteve índice de 0,9046 pontos, o que representa alto índice de desenvolvimento, ‘nota’ equivalente às observadas em cidades do Sul e Sudeste do país, regiões consideradas de economia consolidada. (Veja quadro)
O IFDM considera indicadores de Saúde, Educação e Emprego & Renda, e varia numa escala de 0 (pior) a 1 (melhor) para classificar o desenvolvimento. Os critérios de análise estabelecem quatro categorias: baixo (de 0 a 0,4), regular (0,4001 a 0,6), moderado (de 0,6001 a 0,8) e alto (0,8001 a 1) desenvolvimento.
A cidade nascida às margens da BR-163 possui pouco mais de 45 mil habitantes e uma economia totalmente voltada ao agronegócio. Além da sojicultura como carro-chefe, Lucas do Rio Verde detém a maior área destinada ao cultivo de milho segunda safra do Brasil. A pujança no campo atraiu grandes indústrias de alimentos, como a Sadia e a Amaggi, e assim, ano após ano, a cidade vai se firmando como uma importante industrializadora de alimentos, especialmente no processamento de carne suína.
O prefeito Marino Franz observa que o IFDM de Lucas do Rio Verde foi superior ao de importantes capitais brasileiras como São Paulo, Curitiba e Porto Alegre. O prefeito ressalta que a cidade com apenas 23 anos de emancipação político-administrativa vem subindo a cada ano no ranking. “Eu acredito que nós podemos melhorar ainda mais e quem sabe ser o primeiro, não é um sonho. O Mato Grosso é um gigante basta ter planejamento e trabalho”.
Para o economista Vivaldo Lopes, dados como esses só reforçam que o elevado crescimento da economia de Mato Grosso registrado nas últimas décadas - sustentado no agronegócio - está se transformando em qualidade de vida para a população. “Outro dado que extraímos do IFDM é que as cidades do agronegócio estão se industrializando para melhor aproveitamento de suas matérias-primas”.
O gerente de Estudos Econômicos da Frijan, Guilherme Mercês, destaca que Lucas tem de fato uma posição privilegiada e que “ela é a representação clara do poder do agronegócio, segmento da economia que dá o tom do desenvolvimento de cidades e estados com os mesmos perfis de Lucas e de Mato Grosso”.
